Para Sentir

“Só devemos dizer aquilo que o coração pode testificar mediante atos sinceros, porque, de outra forma, as afirmações são simples ruído sonoro de uma caixa vazia.”

Texto extraído do livro BOA NOVA, Lição 10 – O Perdão - Psicografia de Francisco Cândido Xavier, por Humberto de Campos

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Variações sobre a caridade

Caridade que anuncia os próprios méritos é serviço ameaçado pela vaidade.

Caridade que auxilia para furtar-se às obrigações do trabalho é inclinação à preguiça.

Caridade que se expressa para dominar o pensamento e a conduta dos outros é tirania de espírito.

Caridade que pede remuneração é fonte poluída pelo fel da exigência.

Caridade que ampara com o objetivo de mostrar-se superior é fruto isolado em espinheiros do orgulho.

Caridade que dá para receber é bondade com propósitos subalternos.

Caridade limitada aos familiares e amigos é tisnada de paixão.

Caridade que socorre e não perdoa é uma porta de ouro para a introdução à crueldade.

Caridade com repetidas lamentações é caminho para o desânimo.

Caridade que beneficia desesperando é inquietação e impaciência.

A caridade legitima jamais aparece concorrendo aos tributos da gratidão, nunca reclama, não se ensoberbece, não persegue, não se lastima, não odeia e nunca desencoraja a ninguém.

Se desejamos caminhar em companhia da divina virtude, cultivemo-la, em silêncio, no coração, à maneira do Herói do Amor Infinito que, para revelar-nos a caridade pura, entregou-se, confiante, à Vontade de Deus, pela morte na cruz.

Do livro Indulgência, de Francisco Cândido Xavier pelo espírito Emmanuel, Editora Instituto de Difusão Espírita - IDE

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