Para Sentir

“Só devemos dizer aquilo que o coração pode testificar mediante atos sinceros, porque, de outra forma, as afirmações são simples ruído sonoro de uma caixa vazia.”

Texto extraído do livro BOA NOVA, Lição 10 – O Perdão - Psicografia de Francisco Cândido Xavier, por Humberto de Campos

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A LIÇÃO DO JARDINEIRO

c68Um dia, o executivo de uma grande empresa contratou, pelo telefone, um jardineiro autônomo para fazer a manutenção do seu jardim.

Chegando em casa, o executivo viu que estava contratando um garoto de apenas 15 ou 16 anos de idade. Contudo, como já estava contratado, ele pediu para que o garoto executasse o serviço.

Quando terminou, o garoto solicitou ao dono da casa permissão para utilizar o telefone e o executivo não pôde deixar de ouvir a conversa.

O garoto ligou para uma mulher e perguntou:

- “A senhora está precisando de um jardineiro?”

- “Não.  Eu já tenho um”, foi a resposta.

- “Mas, além de aparar a grama, frisou o garoto, eu também tiro o lixo.”

- “Nada demais, retrucou a senhora, do outro lado da linha.  O meu jardineiro também faz isso.

O garoto insistiu:

- “Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço.”

- “O meu jardineiro também, tornou a falar a senhora.”

- “Eu faço a programação de atendimento, o mais rápido possível.”

- “Bom, o meu jardineiro também me atende prontamente.  Nunca me deixa esperando.  Nunca se atrasa.”

Numa última tentativa, o menino arriscou:

- “O meu preço é um dos melhores.”

- “Não”, disse firme a voz ao telefone.  “Muito obrigada!  O preço do meu jardineiro também é muito bom.”

Desligado o telefone, o executivo disse ao jardineiro:

- “Meu rapaz, você perdeu um cliente.”

- “Claro que não”, respondeu rápido.

- “Eu sou o jardineiro dela.  Fiz isto apenas para medir o quanto ela estava satisfeita comigo.”

Em se falando do jardim das afeições, quantos de nós teríamos a coragem de fazer a pesquisa deste jardineiro?

E, se fizéssemos, qual seria o resultado?  Será que alcançaríamos o grau de satisfação da cliente do pequeno jardineiro?

Será que temos, sempre em tempo oportuno e preciso, aparado as arestas dos azedumes e dos pequenos mal-entendidos?

Estamos permitindo que se acumule o lixo das mágoas e da indiferença nos canteiros onde deveriam se concentrar as flores da afeição mais pura?

Temos lubrificado, diariamente, as ferramentas da gentileza, da simpatia entre os nossos amores, atendendo as suas necessidades e carências, com presteza?

E, por fim, qual tem sido o nosso preço?  Temos usado chantagem ou, como o jardineiro sábio, cuidamos das mudinhas das afeições com carinho e as deixamos florescer, sem sufocá-las? 

* * * 

O amor floresce nos pequenos detalhes.  Como gotas de chuva que umedecem o solo ou como o sol abundante que se faz generoso, distribuindo seu calor.

A gentileza, a simpatia, o respeito são detalhes de suma importância para que a florescência do amor seja plena e frutifique em felicidade.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria ignorada. www.momento.com.br

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Realmente pensamos “verde” ?

"Na fila do supermercado o caixa diz uma senhora idosa que deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não eram amigáveis ao meio ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: “Não havia essa onda verde no meu tempo.”

O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com  nosso meio ambiente. "

"Você está certo", responde a velha senhora, nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente.

Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.

Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.

Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou de ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só  uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.

Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

nota: infelizmente desconheço a autoria deste texto, se alguém souber por favor me comunique para q possamos acrescentar à postagem.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

15 Dicas para viver uma vida mais consciente, plena e equilibrada:

1. Todos nós ao nascer, ganhamos um espelho. Este espelho é, então, colado no nosso peito. E assim vivemos toda a nossa vida, refletindo o outro e vendo no (espelho do) outro o nosso reflexo. Hermann Hesse disse : “Se você odeia uma pessoa, odeia algo nela que faz parte de você. O que não faz parte de nós não nos incomoda.”
Viver considerando isto, vai desenvolvendo nossa compaixão, nossa tolerância, nossa empatia e nossa solidariedade para com as nossas fraquezas e dificuldades e as dos outros.

2. Cem por cento do que somos e vivemos (inclusive o que supomos ser acidentes) é fruto de nossas escolhas e opções. Conscientes ou inconscientes. Desta ou de outras vidas.
Viver consciente disto desenvolve nosso discernimento e nossa responsabilidade para com a vida, com as pessoas e com nossas atitudes.

3. Livre-se da culpa. A única função da culpa é manter sua auto-estima baixa (por isso algumas religiões fomentam a ideia da culpa para assim manter poder). Transmute a culpa por responsabilidade. Ninguém é culpado de absolutamente nada, mas todos são completamente responsáveis por tudo. Viver assim te torna mais atento e cuidadoso para com toda a existência.

4. Desenvolva a aceitação. Sempre que entramos em contato com alguma dificuldade ou fraqueza nossa, através de alguém ou de alguma circunstância, normalmente o primeiro impulso da mente/ego é: ou nos defendemos, negando e resistindo a entrar em contato (muitas vezes entrando na irritação e na revolta, geralmente imputando a culpa a alguém ou a alguma coisa), ou entramos na condição de vítimas, mergulhando na baixa auto-estima.
Aceite sua natureza humana como ela é e aceite também a sua sombra. Entenda que você está aqui na Terra para aprender e expandir sua existência. Um Mestre hindu falou: “Errar, ter defeitos, falhas, fraquezas, é seu direito. Trabalhar para transmutar isso tudo é seu dever”.

5. Tudo no Universo tem duas polaridades : yin/yang, masculino/feminino, positivo/negativo, etc. As emoções e os sentimentos também tem duas polaridades: o outro lado da tristeza é a alegria, do medo é a coragem, da raiva é a energia de realização, do ódio é o amor e o perdão, da ansiedade e da angústia é a calma e o centramento, da baixa auto-estima é a confiança em si mesmo, enfim, nosso grande trabalho de transmutação é estar constantemente reequilibrando estas polaridades. Os hindus diriam que devemos estar sempre transmutando Tamas e Rajas em Sattwa, isto é, trazendo sempre os pensamentos, sentimentos e atos densos , limitadores e negativos, para as frequências mais sutis.
Viver assim economiza um bocado de energia. Considerando que tudo na vida é passageiro, é mais inteligente procurar mudar a polaridade das coisas e dar a volta por cima do que ficar naufragando constantemente nos mesmos padrões psico-emocionais.

6. Desenvolva a neutralidade e a observação. Os índios chamam isto de “visão da águia”: sair voando de dentro do burburinho dos eventos e, de cima, com uma perspectiva ampla, observar os acontecimentos sem identificação ou julgamentos. Ou, em outro exemplo: sair de dentro do rio caudaloso de nossa vida - onde estamos imersos até o pescoço - sentar na margem e observar. Quando dentro do rio, imersos até o pescoço, qualquer ondinha nos parece um vagalhão, mas quando nos sentamos à beira do rio, a ondinha novamente vira ondinha, e aí podemos ter uma perspectiva mais correta e um envolvimento menos sofrido com as coisas.
Isto desenvolve uma profunda consciência da relatividade dos pontos de vista e, por conseguinte, o redimensionamento da nossa identificação e envolvimento com a transitoriedade da vida.

7. Evite as comparações. Lembra do “jardim do vizinho é sempre mais bonito” ? Ledo engano! Grande armadilha! Mal sabemos que o vizinho ao olhar nosso lado também pensa a mesma coisa sobre algum aspecto de nós...
Considerar este fato, te livra do peso dos julgamentos alheios e te torna mais centrado em teu próprio eixo.

8. Os hindus dizem que todas as doenças que existem - sejam físicas, emocionais, psíquicas ou energéticas - derivam, de uma forma ou de outra, de uma única doença: a ignorância de nossa natureza real, a Unidade (eles chamam esta ignorância de avidya e a Unidade de Brahman).
Toda a criação é uma grande web onde tudo é interagente, interdependente e holográfico. Realmente não estamos irremediavelmente presos a tempo e espaço e às três dimensões (não só as antigas tradições, mas a física quântica atual afirmam amplamente esta questão). Considerando nossa natureza una, saiba que não há nada fora de você que você precise obter que já não tenha. Está tudo dentro de você, todo o Universo. Você apenas precisa relembrar sua natureza original, que está pulsando em cada partícula do Universo, em cada pessoa, em cada ser de cada reino. Todo amor, paz e felicidade já estão dentro de você, sempre.
Você decididamente não é um pecador. Você não é uma pedra bruta que precisa ser lapidada. Você já é uma joia pronta, maravilhosa, só que recoberta pela poeira desta ignorância primordial.
Passar a considerar estas verdades milenares em nossa vida cotidiana desenvolve nossa co-participação consciente no Universo nos seus mais diversos níveis de existência.

9. Todo o Universo é consciente ! Cada pessoa, cada animal, cada planta, cada pedra, cada célula, cada átomo, cada galáxia... A consciência não é um privilégio do cérebro humano, que é apenas um dos veículos onde esta Consciência se expressa. Esta é a chamada onipresença e onisciência de Deus. Os índios têm formas sofisticadas de entrar em contato e interagir com a consciência subjacente à Natureza.
Viver considerando este fato torna tua vida muito mais respeitosa, consciente e responsável.

10. Quando a vida nos apresenta algum evento desconfortável, algum obstáculo ou algum confronto, normalmente o que é acionado em nosso corpo/mente é o “automático” lutar ou fugir. A adrenalina está sempre pronta para desencadear ação. Mas a verdade é que na maior parte das vezes não seria necessário lutar nem fugir, bastaria relaxar e observar, e a partir daí agir com consciência, ou então deixar os acontecimentos se desenrolarem naturalmente. Vamos investir mais nas endorfinas! Faça Yoga ou TaiChiChuan!
Desta forma, em todos os níveis e setores da nossa vida, podemos integrar firmeza e simultaneamente relaxamento – só firmeza gera rigidez e só relaxamento gera moleza !

11. Adote a pergunta : “O que é que eu tenho que aprender com isso?”. Todas (todas mesmo) as coisas que nos acontecem, vem para nos ensinar. A vida está sempre fazendo suas arrumações para que possamos aprender e evoluir. Por isso alguém já disse: “cuidado com o que você deseja pois pode acontecer!”. Nós costumamos achar que quando pedimos à Deus alguma virtude, Ele vai milagrosamente introduzir esta virtude em nossa mente e de repente ficamos pacientes, ou disciplinados, ou tolerantes. Provavelmente o que a vida fará é te proporcionar situações que vão te fazer desenvolver aquela virtude. Se você pediu paciência, provavelmente vai atrair pessoas que vão te fazer perdê-la, e aí é que estará o seu aprendizado.
Então, sempre que as pessoas ou as circunstâncias te trouxerem desconfortos ou incômodos, ao invés de se revoltar, se ofender ou se entristecer, ou ainda, achar que a culpa é do outro, pergunte à Vida o que esta situação está te obrigando a trabalhar, que virtudes e qualidades você está tendo que desenvolver para lidar com isso de forma harmônica e equilibrada.
Este procedimento com certeza vai aumentar enormemente a qualidade de nossa consciência e a conseqüente percepção dos movimentos da vida e do seu sentido.

12. Gastamos grande tempo mental ficando angustiados por um passado que não podemos mais mudar e/ou ficando ansiosos por um futuro que ainda não chegou. Outra grande parte, ainda, gastamos sonhando acordados, delirando os nossos sonhos e desejos. E aí duas coisas ocorrem: uma: sobra pouco tempo para a consciência do aqui-e-agora, o presente, que é onde efetivamente a vida acontece; duas: quando precisamos da mente para as coisas que ela foi feita para funcionar – a nossa vida humana diária – esta mente tem dificuldade em se concentrar, em estar presente, inteira, poderosa, centrada.
Concentrando-nos no presente desfrutamos mais da vida. A meditação é um ótimo treinamento para aprender a viver no presente, nos livrando das pré-ocupações e desenvolvendo uma mente verdadeiramente eficiente.

13. Infelizmente, ainda vivemos sob a ideologia do “ganha-perde”, ou seja, temos muito incutida em nossa cultura a ideia de que para se ganhar alguém precisa perder. É assim que se construiu, por exemplo, o sistema capitalista. Também é seguindo esta filosofia que está-se destruindo nosso planeta. E é desse ganha-perde que estão impregnadas as nossas relações (lembra da lei de Gérson?). Não só no sentido profissional e financeiro, mas também no emocional e no afetivo.
É urgente reimplantar-se o “ganha-ganha” nas relações interpessoais e nas relações do homem com a Natureza. Não existe nenhuma possibilidade de ganho real para nada nem ninguém, em nenhum setor da vida, se este ganho for obtido em detrimento da perda de alguém ou de alguma coisa. Na visão oriental, o Karma Yoga é a técnica que visa reeducar o homem e a sociedade para a verdadeira forma de ganhar.
Este procedimento simples pode transformar toda a perspectiva que temos em relação à vida, entendendo e vivendo na prática a grande lei universal de causa e efeito.

14. Atente para a sincronicidade. Uma escritura hindu diz : “Nenhuma folha de grama se mexe sem uma razão”. Nada é casual, mas tudo é intrinsecamente causal. Um outro Mestre disse : “nós falamos com Deus através da oração, e Ele nos fala através da sincronicidade”. O Dr. Jung percebeu que era esta qualidade da Criação que fazia com que as artes divinatórias (I Ching, Tarot, Runas, Búzios) funcionassem. Todo o Universo é Um, portanto tudo é interrelacionado. E a Lei do Karma é quem disciplina este interrelacionamento. Atente para os sinais! O tempo todo o Universo está interagindo com você!
Estar atento à sincronicidade desenvolve a intuição e a expansão da percepção do movimento consciente e multidimensional do Universo.

15. E finalmente – e sobretudo - “não faças aos outros o que não queres que te façam” ainda é a regra de ouro.
Viver integralmente assim te torna efetivamente consciente, pleno e equilibrado.

Ernani Fornari
Dharmendra

CARIDADE E DISCRIÇÃO

"... e olhe disse: Olha, não digas nada a ninguém..." - Marcos, cap. 1 - v.44
Jesus pede discrição ao leproso que é curado por Ele...
Que diferença, em relação a nós, quando temos oportunidade de prestar aos outros o menor benefício !
Deveríamos nos envergonhar, quando nos pomos a trombetear o pouco que fazemos !
Por este ou aquele gesto de caridade em prol dos semelhantes, não nos iludamos a respeito do que ainda somos.
Ser verdadeiramente bom não se resume a dar esmolas.
Não se mede o tamanho da virtude de alguém pelo tamanho do cheque que preenche.
Há quem, esporadicamente, faça o bem, na tentativa de aliviar a consciência pelos erros constantes que comete e, talvez, pretenda continuar cometendo.
A caridade não é bilhete que se adquire para se alcançar determinada condição espiritual a preço de migalhas...
Interessava a Jesus ser visto pelos olhos de Deus e não pelos olhos dos homens - por isso recomendou ao leproso que silenciasse.
Nunca cobremos de ninguém os favores que lhe prestamos como se fosse exatamente nosso intento humilhá-lo com a nossa generosidade.
Os devedores do próximo somos nós.
Quem adoece por conta de ingratidão recebida está se colocando na posição do benfeitor que esperava ser reverenciado.
O dia em que fizermos o bem com a espontaneidade de quem tem consciência de que apenas repassa uma benção, a caridade, em nós, verdadeiramente, será amor.
(Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - Carlos A. Baccelli / Inácio Ferreira)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Cadela morre e menina de quatro anos escreve para Deus

nota: um lar onde se ensina o BEM MAIOR desde o berço é certamente abençoado. A matéria a seguir nos mostra exatamente isso, e um belo exemplo a seguir.
fonte: Anda News - agencia de notícias de direitos de animais
Danielle Moraes / danideavalon@gmail.com

Abbey, uma cadela de 14 anos, morreu em agosto de 2006. Segundo a tutora, sua filha de 4 anos, Meredith, não parava de chorar e comentar sobre a saudade que sentia de Abbey. Então, ela perguntou à mãe se poderia escrever uma carta para Deus para que, assim que Abbey chegasse ao Céu, Ele pudesse reconhecê-la.

Diante do consentimento da mãe, ela passou a ditar as seguintes palavras, enquanto a mãe escrevia:

“Querido Deus.

O Senhor poderia tomar conta da minha cadela? Ela morreu ontem e está aí no céu com o Senhor. Estou com muitas saudades dela. Fico feliz porque o Senhor a deixou conosco mesmo que ela tenha ficado doente. Espero que o  Senhor brinque com ela. Ela gosta de nadar e de jogar bola. Estou mandando uma foto dela para que assim que a veja, o Senhor reconheça logo que é a minha cadela. Eu sinto muita saudade dela. Meredith.”

De acordo com a mãe de Meredith, elas colocaram a carta em um envelope com duas fotos de Abbey junto de Meredith e endereçaram a “Deus no Céu”. Depois, escreveram o próprio endereço no remetente e Meredith colou um monte de selos na frente dizendo que era necessário para que a carta pudesse chegar até o Céu.

“Naquela tarde ela colocou a carta numa caixa do correio. Dias depois ela perguntou se Deus já tinha recebido a carta. Respondi que achava que sim. “, disse a mãe.

Passados alguns dias, quando a família estava voltando para casa, após um passeio ao Museu de História Natural, se deparou com um pacote embrulhado em papel dourado na varanda, com um cartão endereçado à Meredith em uma caligrafia desconhecida. Dentro do pacote, encontrava-se o livro escrito por Mr. Rogers, intitulado “Quando um animal de estimação morre”. Colada na capa interna do livro estava a carta de Meredith. Na outra página, estava colada uma das fotos enviadas pela menina, abaixo da inscrição “Para Meredith”. Ao virar a página, mãe e filha encontraram um bilhete cor de rosa, escrito à mão:

“Querida Meredith,

A Abbey chegou bem ao Céu. A foto, que você me enviou, ajudou muito e eu a reconheci imediatamente. Abbey não está mais doente. O espírito dela está aqui comigo assim como está no seu coração. Ela adorou ter sido seu animal. Como não precisamos de nossos corpos no Céu, não tenho bolso para guardar a sua foto. Assim, a estou devolvendo dentro do livro para você guardar como uma lembrança da Abbey. Obrigado por sua linda carta e agradeça à sua mãe por tê-la ajudado a escrevê-la e enviá-la a mim. Que mãe maravilhosa você tem! Eu a escolhi especialmente para você. Eu envio minhas bençãos todos os dias e lembre-se que amo muito vocês. A propósito, sou fácil de encontrar: estou em todos os lugares onde exista amor. Com amor, Deus”.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Sofrer para que e por quê?

:: Maria Isabel Carapinha ::

Nossa mente quando não direcionada e equilibrada torna-se a nossa maior inimiga.
Dela saem pensamentos e emoções que não podemos controlar e que nos fazem sofrer. Criamos verdadeiros monstros em nossa cabeça e fazemos deles a nossa realidade.
A aceitação dos fatos, como eles realmente são, também faz com que o sofrimento seja eliminado da sua vida.
O sofrimento que você pode estar sentindo nesse momento é, sem dúvida nenhuma, fruto da não-aceitação de algum fato, de alguma pessoa ou situação. A partir do momento em que entender de maneira profunda que isto é uma resistência sua, frente ao que é, o sofrimento será eliminado.
Quem um dia já não passou por uma situação que levasse ao sofrimento? Este sofrimento pode ter sempre origens diversas, mas as mais comuns são as seguintes:
- Um casamento que terminou e não aceitamos que a outra pessoa decidiu seguir outros rumos; podemos passar a vida inteira monitorando a vida desta outra pessoa e perseguindo-a, podemos ainda criticá-la apontando e difundindo inúmeros defeitos a ela, pelo simples fato desta pessoa não querer mais estar a seu lado. Neste momento, cabe uma paradinha para reflexão: quem sofre com tudo isso? Somente você! Enxergar a realidade como ela é e aceitá-la faz com que o sofrimento seja eliminado de sua vida.
- Um emprego em que não concordamos com a forma de agir das pessoas e com a política da empresa, mas precisamos do dinheiro. Mais uma paradinha para reflexão.... tenha absoluta certeza que o dinheiro ganho com sofrimento será gasto da mesma forma, será um dinheiro contado e chorado e que sempre faltará para alguma coisa. Você não precisa eliminar tudo de maneira brusca, trabalhe sua autoconfiança e auto-estima. Conscientize-se de que está no local errado e com as pessoas erradas e trabalhe sua energia sintonizando-se com o equilíbrio e procure, então, um novo emprego.
Tenho absoluta certeza que encontrará um emprego em plena sintonia com a sua maneira de ser. Elimine o sofrimento diário de sua vida. Não há na vida pior coisa do que conviver com pessoas que não têm os mesmos princípios que você.
- Um relacionamento baseado em traições: as brigas são constantes e o comportamento não se modifica, é sempre dito que esta foi a última vez, mas na realidade, este é um vício de comportamento. Não espere que o outro se modifique se ele não quiser de fato. Se para você este tipo de convívio traz sofrimento, estruture-se emocionalmente e elimine o sofrimento de sua vida.
- Dependência financeira: inúmeros são os relatos que ouço de pessoas que aceitam situações absurdas, pois dependem financeiramente do outro. Tenha sempre em mente que o tempo é o melhor remédio para a cura de qualquer situação. Entenda que você é um ser capaz e que possui habilidades específicas, entre em equilíbrio com suas frequências e descubra suas potencialidades, ao longo do tempo perceberá que é um ser independente e que pode conduzir sua vida sem sofrimento.
O sofrimento emocional que cada uma dessas situações acima descritas pode lhe levar é a causa do sofrimento físico e das doenças.
A doença se forma em energia primeiro e depois se instala no plano físico. Eliminar, portanto, o sofrimento da sua vida é o primeiro estágio para livrar-se das doenças.
A doença também pode ter origem em um bloqueio energético, ou seja, alguma situação marcante que lhe fez sofrer demais, trazendo-lhe mágoas, ressentimentos e raiva. Se este bloqueio não for eliminado da sua vida ele se refletirá ao longo do tempo em uma doença.
Ontem atendi no hospital uma pessoa muito culta e de uma energia incrível, uma pessoa de comando, uma formadora de opinião. Estávamos conversando, inicialmente, sobre o que estava acontecendo com ela e, de pronto, ela me disse: estou aqui para ser curada, tudo isso é passageiro em minha vida, quero somente compreender o que me trouxe até aqui.
Realizando o equilíbrio energético através da Mesa Radiônica, encontramos diversos bloqueios e cada um refletia uma situação de sofrimento intenso e decepção que deram origem a mágoas e ressentimentos. Todos os bloqueios foram eliminados e fiquei muito feliz quando, no final do atendimento, ouvi dela: tenho certeza que agora estou caminhando rumo à cura, pois meu coração está mais tranquilo, é como se tivesse tirado um enorme peso de minha vida.
Esta situação de equilíbrio energético e eliminação de bloqueios pela Mesa Radiônica é de suma importância para a cura de doenças.
É muito importante que em sua vida você preste atenção a qualquer sinal de infelicidade e não permita que se transforme em sofrimento. A infelicidade pode vir como um sinal de irritação, de falta de paciência, de mau humor, negatividade acentuada, sentimento de raiva e depressão. Todas essas situações e sentimentos negativos são um campo fértil e muito propício para o desenvolvimento do sofrimento em sua vida.
Sofrimento não se desenvolve em campos repletos de alegria, trate da sua energia modifique sua frequência energética, elimine os bloqueios de sua vida e parta para desfrutar uma vida isenta de qualquer tipo de sofrimento. Tudo isso é possível com o auxílio da Radiestesia.

Maria Isabel Carapinha é colaboradora do site Somos Todos Um, radiestesista e trabalha também com Feng Shui.
Ministra cursos e faz atendimentos em residências e empresas.
Trabalha também com a mesa radiônica fazendo atendimentos em seu consultório ou à distância.