Para Sentir

“Só devemos dizer aquilo que o coração pode testificar mediante atos sinceros, porque, de outra forma, as afirmações são simples ruído sonoro de uma caixa vazia.”

Texto extraído do livro BOA NOVA, Lição 10 – O Perdão - Psicografia de Francisco Cândido Xavier, por Humberto de Campos

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Trabalho Animal!

eu_apoio_catloversday_bxUma das atitudes que mais admiro no ser humano é a vontade de por a mão na massa – e fazer acontecer, claro!

Tenho acompanhado pelo Twitter algumas ONG´s de tirar o chapéu e que faz bonito no assunto trabalho sério com dedicação: a Adote um Gatinho, Pet Feliz e a nova na minha lista Cat Lovers Day. Cada uma com sua particularidade em cuidar, orientar e encaminhar os felinos resgatados das ruas ou de maus tratos para lares felizes que vão dar continuidade aos cuidados recebidos pelas moças e moços que mantém esse trabalho vivo e não deixam a peteca cair. Para conhecer, é só clicar nos respectivos nomes!

E navegando pela net afora, encontrei sites de amantes dos gatos que são muito – mas muito – interessantes. Tem o RedTango que é puro estilo estilo e diversão que inspira até na moda. O ModernCat tem de tudo para os felinos mais chiquérrimos: tem dicas de ótimos acessórios para os cuidados dos gatinhos e brinquedos lindos e até mesmo curiosos, além de decoração para os lares dos donos que fazem questão de proporcionar toda mordomia que o gato gosta (ops… exige! rsrs).  E navegando no Moderncat você encontra links ótimos sobre vários assuntos – dos bichanos, claro!

Divirta-se! miau! =^-^=

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Presto

muito bom! divirtam-se!

O Minuto

A conduta indica a orientação espiritual da criatura.

Surge o ideal realizado, consoante o esforço de cada um.

Amplia-se o ensino, conforme a aplicação do estudante.

Eternidade não significa inércia, mas dinamismo incessante.

O caminho é infinito.

Quem estabelece a rota da viagem é o viajor.

Continua, pois, em marcha perseverante, gastando sensatamente o tesouro dos dias.

Em sessenta segundos, a lágrima pode transformar-se em sorriso, a revolta em resignação e o ódio em amor.

Nessa mínima parcela da hora, liberta-se o espírito do corpo humano, a flor desabrocha, o fruto maduro cai da árvore e a semente inicia a germinação da energia latente.

Analisa o que fazes de tão valiosa partícula do tempo.

Num só momento, o coração escolhe roteiro para o caminho.

Com o Evangelho na consciência, o lazer é tão-somente renovação de serviço sem mudança de rumo.

Não desprezes o tempo, em circunstância alguma, pois quem espera a felicidade se esmera em construí-la.

A hora perdida é lapso irreparável.

Dominar o relógio é coordenar os sucessos da vida.

Nos domínios do tempo, controlamos a hora ou somos ignorados por ela.

Por isso, quanto mais a alma se eleva em conhecimento, mais governa os próprios horários.

Lembra-te de que as edificações mais expressivas são formadas por agentes minúsculos e de que o século existe em função dos minutos.

Não faz melhor quem faz mais depressa, mas sim quem faz com segurança e disciplina, articulando ordenadamente os próprios instantes.

Observa os celeiros de auxílio de que dispões a não hesites.

Distribui os frutos da inteligência.

Colabora nas tarefas edificantes.

Estende a solidariedade a benefício de todos.

Fortalece o ânimo dos companheiros.

Não te canses de ajudar para que se efetue o melhor.

O manancial do bem não tem fundo.

A paz coroa o serviço.

E quem realmente aproveita o minuto constrói caminho reto para a conquista da vitória na Divina Imortalidade.

(De “Sol nas Almas”, de Waldo Vieira, pelo Espírito de André Luiz)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

VOCÊ É O QUE DESEJA SER

Para pensar AGORA! Talvez você já conheça o texto a seguir, porém, a reflexão é intensa e vale reler e repassar.

João era um importante empresário. Morava em um apartamento de cobertura, na zona nobre da cidade.

Ao sair pela manhã, deu um longo beijo em sua amada, fez sua oração matinal de agradecimento a Deus pela sua vida, seu trabalho e suas realizações.

Tomou café com a esposa e os filhos e os deixou no colégio. Dirigiu-se a uma das suas empresas.

Cumprimentou todos os funcionários com um sorriso. Ele tinha inúmeros contratos para assinar, decisões a tomar, reuniões com vários departamentos, contatos com fornecedores e clientes.

Por isso, a primeira coisa que falou para sua secretária, foi:

“Calma, vamos fazer uma coisa de cada vez, sem stress.”

Ao chegar a hora do almoço, foi curtir a família. À tarde, soube que o faturamento do mês superara os objetivos e mandou anunciar a todos os funcionários uma gratificação salarial, no mês seguinte.

Conseguiu resolver tudo, apesar da agenda cheia. Graças a sua calma, seu otimismo.

Como era sexta-feira, João foi ao supermercado, voltou para casa, saiu com a família para jantar.

Depois, foi dar uma palestra para estudantes, sobre motivação.

Enquanto isso, Mário em um bairro pobre de outra capital, como fazia todas as sextas-feiras, foi ao bar jogar e beber.

Estava desempregado e naquele dia recusara uma vaga como auxiliar de mecânico, por não gostar do tipo de trabalho.

Mário não tinha filhos, nem esposa. A terceira companheira partira, cansada de ser espancada e viver com um inútil.

Ele morava de favor, num quarto muito sujo, em um porão. Naquele dia, bebeu, criou confusão, foi expulso do bar e o mecânico que lhe havia oferecido a vaga em sua oficina, o encontrou estirado na calçada.

Levou-o para casa e depois de passado o efeito da bebedeira, lhe perguntou por que ele era assim:

“Sou um desgraçado”, falou. “Meu pai era assim. Bebia, batia em minha mãe. Eu tinha um irmão gêmeo que, como eu, saiu de casa depois que nossa mãe morreu.  Ele se chamava João. Nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma.”

Na outra capital, João terminou a palestra e foi entrevistado por um dos alunos:

“Por favor, diga-nos, o que fez com que o senhor se tornasse um grande empresário e um grande ser humano?”

Emocionado, João respondeu:

“Devo tudo à minha família. Meu pai foi um péssimo exemplo. Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego algum. Quando minha mãe morreu, saí de casa, decidido que não seria aquela vida que queria para mim e minha futura família. Tinha um irmão gêmeo, Mário, que também saiu de casa no mesmo dia. Nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma.”

* * *

O que aconteceu com você até agora, não é o que vai definir o seu futuro, e sim a maneira como você vai reagir a tudo que lhe aconteceu.

Não lamente o seu passado. Construa você mesmo o seu presente e o seu futuro.

Aprenda com seus erros e com os erros dos outros.

O que aconteceu é o que menos importa. Já passou.

O que realmente importa é o que você vai fazer com o que vai acontecer.

E esta é uma decisão somente sua. Você decide o seu dia de amanhã. De tristeza ou de felicidade. De coisas positivas ou de amargura, sem esperança.

Pense nisso! Mas pense agora!

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria ignorada.

(da Redação do Momento Espírita)

www.momento.com.br

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Chico e os Animais: ´mais um pouco de história

Publiquei algumas histórias de Chico Xavier q contam como ele conviva com os nossos queridos animais, e uma amiga do GE_JoannaDeAngelis (no Yahoo Grupos), a Emirce, me passou a autoria dos textos e os livros, e carinhosamente citou mais histórias q seguem! Obrigada Emirce!

“Quantas vezes o vimos chegar às três horas da manhã, após haver atendido mais de mil pessoas, pegar seus gatos ou cachorros no colo, acariciá-los, para depois lhes preparar a comida com imenso carinho. Seus gatos, cachorros e até um coelho, animais irracionais de diferentes espécies, viviam harmoniosamente sob o mesmo teto e nós, seres racionais, da mesma espécie, do mesmo sangue, nem sempre conseguimos viver em paz dentro de nossos lares. O amor que ele dedica aos animais é alguma coisa que vai além de nossa compreensão” – comenta o escritor, relatando o porquê dessa sua conclusão.
Chico chegava a dizer à senhora que cuidava da sua casa:
– A mesma carne que comprar para nós, compre também para os nossos animais e, se o dinheiro não der, deixe de comprar a nossa, mas não a deles.
Adelino perguntou-lhe qual o animal mais evoluído espiritualmente e dele anotou a resposta:
– É o cão. O cão desperta muito amor e é modelo de fidelidade. As pessoas que amam e cultivam a convivência com os animais, especialmente os cães, se observarem com atenção, verificarão que os vários espécimes são portadores de qualidades que consideramos quase humanas, raiando pela prudência, paciência, disciplina, obediência, sensibilidade, inteligência, improvisação, espírito de serviço, vigilância e sede de carinho, infundindo-nos a idéia de que, quanto mais perto se encontram das criaturas humanas, mais se lhes assemelham, preparando-se para o estágio mais próximo da hierarquia espiritual.
Chico tinha uma cachorra de nome Boneca, que sempre o esperava, fazendo grande festa ao avistá-lo. Pulava em seu colo, lambia-lhe o rosto como se estivesse beijando-o. Ele falava:
– Ah!, Boneca, estou com muitas pulgas...
Imediatamente, ela começava a coçar o peito dele com o focinho. O cãozinho morreu velho e doente e o médium sentiu muito sua partida. Um casal amigo, que presenciara várias vezes essa cena, adquiriu para lhe oferecer, numa visita que ele fazia a São Paulo, uma filhotinha da mesma raça. O animalzinho estava envolto num pequeno cobertor, pois fazia frio e, quando Chico chegou, lhe foi passado aos braços e começou a lamber-lhe o rosto, ouvindo dele:
– Ah!, Boneca, estou com muitas pulgas...
Prontamente, ela esfregou o focinho no seu peito, como se estivesse atrás das pulgas. Em meio à emoção que se formou, surgiu esta explicação do recém-chegado:
– Quando amamos nosso animal e lhe dedicamos sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos o trazem de volta, para que não sintamos tanto sua falta. Assim, a Boneca está aqui, ensinando a esta filhotinha hábitos que lhe davam alegria. Nós, seres humanos, encontramo-nos na Natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos ajudar.
Certa vez, o médium, que trabalhava como escriturário na Fazenda Modelo, fora da cidade de Pedro Leopoldo, em Minas Gerais, onde nascera e viveu até 1958, seguia apressado para o batente e uma cobra o parou na estrada, dando a impressão que tentava lhe impedir a passagem. A primeira coisa que qualquer um de nós faria seria apanhar uma pedra ou um pau para matá-la. Chico, ao contrário, começou a falar-lhe:
– Olhe, minha irmã, estou indo para o serviço e preciso que você me deixe passar.
O réptil avançou em sua direção e ele:
– Olhe, minha irmã, estou vindo mais cedo porque se pagar uma passagem de ônibus o dinheiro me fará falta no fim do mês, pois cuido de uma família numerosa (eram oito irmãos do primeiro casamento do seu pai). O ônibus já deve estar saindo de Pedro Leopoldo e vai me encontrar aqui, porque coragem de matá-la não tenho. Aí você certamente será esmagada e eu não gostaria que isso acontecesse.
Entendendo ou não, o ofídio foi embora.
Chico cultivava em sua modesta casa, entre outras plantas, roseiras que deixavam seu quintal numa festa de cores e perfumes. De repente, as formigas atacaram e se descobriu ali um gigantesco formigueiro. Quando souberam, amigos lhe trouxeram formicida para dar um basta na devastação. Matar, nunca. Como de costume, ele fez uma prece antes de agir e tomou a decisão de lançar-lhes um manifesto que, nos três dias seguintes, leu em voz alta para os milhares de insetos que, aparentemente indiferentes, cortavam e carregavam suas plantas:
– Comunico às minhas irmãs formigas que, embora admire muito o seu trabalho, não posso permitir que continuem aqui. Ali perto há uma pequena mata para aonde, sem que ninguém as aborreça, poderão se mudar, trabalhar e viver melhor ainda. Muito obrigado pela compreensão.
No dealbar do quarto dia, o formigueiro estava vazio. Só ficara uma formiguinha que Chico, usando uma expressão comum naquele tempo, fazendo graça, chamou de subversiva.

(Adelino da Silveira era amigo e frequentador da casa de Chico e em 2 de seus livros ele cita essas histórias: CHICO, DE FRANCISCO e KARDEC PROSSEGUE)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Chico e os animais...

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Chico Xavier não poupava esforços para com seus animais de estimação. A seguir, algumas histórias verídicas q nos inspiram…

“Quantas vezes o vimos chegar às três horas da manhã, após haver atendido mais de mil pessoas, pegar seus gatos ou cachorros no colo, acaricia-los, para depois lhes preparar a comida com imenso carinho. Seus gatos, cachorros e até um coelho, animais irracionais de diferentes espécies, viviam harmoniosamente sob o mesmo teto e nós, seres racionais, da mesma espécie, do mesmo sangue, nem sempre conseguimos viver em paz dentro de nossos lares. O amor que ele dedica aos animais é alguma coisa que vai além de nossa compreensão” – comenta o escritor, relatando o porquê dessa sua conclusão. Chico chegava a dizer à senhora que cuidava da sua casa:– O mesmo alimento que comprar para nós, compre também para os nossos animais e, se o dinheiro não der, deixe de comprar o nosso, mas não o deles.
Adelino perguntou-lhe qual o animal mais evoluído espiritualmente e dele anotou a resposta:
– É o cão. O cão desperta muito amor e é modelo de fidelidade. As pessoas que amam e cultivam a convivência com os animais, especialmente os cães, se observarem com atenção, verificarão que os vários espécimes são portadores de qualidades que consideramos quase humanas, raiando pela prudência, paciência, disciplina, obediência, sensibilidade, inteligência, improvisação, espírito de serviço, vigilância e sede de carinho, infundindo-nos a idéia de que, quanto mais perto se encontram das criaturas humanas, mais se lhes assemelham, preparando-se para o estágio mais próximo da hierarquia espiritual.
Chico tinha uma cachorra de nome Boneca, que sempre o esperava, fazendo grande festa ao avistá-lo. Pulava em seu colo, lambia-lhe o rosto como se estivesse beijando-o. Ele falava:– Ah!, Boneca, estou com muitas pulgas...Imediatamente, ela começava a coçar o peito dele com o focinho. O cãozinho morreu velho e doente e o médium sentiu muito sua partida. Um casal amigo, que presenciara várias vezes essa cena, adquiriu para lhe oferecer, numa visita que ele fazia a São Paulo, uma filhotinha da mesma raça. O animalzinho estava envolto num pequeno cobertor, pois fazia frio e, quando Chico chegou, lhe foi passado aos braços e começou a lamber-lhe o rosto, ouvindo dele:– Ah!, Boneca, estou com muitas pulgas...Prontamente, ela esfregou o focinho no seu peito, como se estivesse atrás das pulgas. Em meio à emoção que se formou, surgiu esta explicação do recém-chegado:– Quando amamos nosso animal e lhe dedicamos sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos o trazem de volta, para que não sintamos tanto sua falta. Assim, a Boneca está aqui, ensinando a esta filhotinha hábitos que lhe davam alegria. Nós, seres humanos, encontramo-nos na Natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos ajudar.

(desconheço a autoria do texto)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Divulgando enquete

do Instituto André Luiz
http://www.institutoandreluiz.org/

nossolar_recepcao

Amigos:

O Brasil, volta e meia, é representado lá fora com filmes que retratam o país como um lugar pobre, violento, de favelas sujas e mulheres nuas e prostituídas.

Um famoso ator de Hollywood, que filmou por aqui recentemente, disse que o Brasil é um país que não se respeita.

Mas nós podemos mudar isso, nós podemos mostrar lá fora um país diferente, melhor, mas desconhecido por absoluta falta de propaganda.

O momento chegou!

O Ministério da Cultura está realizando uma enquete para saber qual filme deve representar o Brasil no Oscar.

"Nosso Lar" tem 59% dos votos, seguido de "Chico Xavier", com 12%.

E que devemos fazer então?

IR LÁ E VOTAR TAMBÉM, É CLARO!

Votem em "Nosso Lar" ou "Chico Xavier", a escolha é de vocês, mas vamos votar em um filme espírita!

Eis o endereço:

http://www.cultura.gov.br/site/2010/09/08/enquete-oscar/

O Brasil é um país fortemente espiritualizado. O Brasil é composto em sua maioria por homens e mulheres dignos, honrados e trabalhadores.

Hora de mostrar isso.

Basta de favela, marginalidade, drogas e tristes mulheres nuas.

Vamos lá?

Muito obrigada pelo carinho e a atenção de vocês.

Meu abraço a todos,

Lori


Realização:
Instituto André Luiz
http://www.institutoandreluiz.org/
http://br.groups.yahoo.com/group/instituto_andreluiz/
http://institutoandreluiz.blogspot.com/

Campanha: 2010 - Evangelizando Corações
Instituto André Luiz

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Determinação

O garoto era o encarregado de chegar mais cedo, todos os dias, e acender o carvão no antiquado fogão, a fim de aquecer a sala antes da chegada da professora e dos colegas.

Era uma escola rural e todos os dias, o menino atendia à sua obrigação.

Certa manhã, quando chegaram a professora e os meninos, a escola estava em chamas.  O garoto foi retirado, inconsciente do prédio.  Mais morto do que vivo.

Toda a parte inferior de seu corpo estava tomada por queimaduras sérias.

De sua cama, pôde ouvir o médico dizendo para sua mãe que ele não tinha chances de viver.  Segundo o médico, morrer seria uma bênção para o pequeno, pois o fogo tinha arrasado toda a parte inferior do seu corpo.

Mas o corajoso menino decidiu que iria viver. Tanto lutou que sobreviveu.

Então, outra vez, ele ouviu o mesmo médico dizendo para sua mãe que ele estava condenado a viver como um inválido. Seus membros inferiores estavam inutilizados.

De novo, o garoto tomou uma decisão: ele voltaria a andar, não importa o que custasse.

Infelizmente, da cintura para baixo, ele não tinha controle motor. As suas pernas finas estavam ali penduradas, mas inúteis.

Quando recebeu alta do hospital, sua mãe o levou para casa. Todos os dias massageava as suas pernas. Mas ele não sentia nada.

Nem sensação, nem controle, nada. Contudo, não desistia. Ele queria voltar a andar.

Certo dia, a mãe o colocou na cadeira de rodas, e o levou para o quintal, para tomar sol.

Ele ficou ali, olhando a cerca, a poucos metros. Então, se jogou no chão e se arrastou pela grama, até a cerca.

Com esforço imenso agarrou-se à cerca e se levantou. Começou a se arrastar, estaca após estaca, ao redor do quintal. Estava decidido a andar. Fez isso em todos os outros dias, até ter aplainado um caminho junto à cerca. Ele queria andar. E andaria. Daria vida outra vez àquelas pernas. Por fim, depois de massagens diárias e muita determinação, ele conseguiu a habilidade de ficar de pé, depois dar uns passos, embora vacilantes. Finalmente, caminhar. Depois, correr.

Começou andando até a escola. Depois, decidiu que chegaria correndo. Pelo simples prazer de correr.

Muitos anos depois, na faculdade, ele entrou para a equipe de atletismo.

Mais tarde, esse jovem que ninguém esperava que sobrevivesse, que diziam jamais voltaria a andar, muito menos correr, bateu o recorde mundial de velocidade em uma corrida de uma milha, no Madison Square Garden.

Seu nome: Glenn Cunningham.

* * *

Determinação tem a ver com vontade. E vontade acionada é certeza de objetivo alcançado.

Para isso, no entanto, se fazem necessários alguns fatores como o real desejo de querer, a persistência na execução do programa que seja estabelecido e o objetivo a alcançar.

Desta forma, se seu objetivo é nobre, persiga-o sem cansaço, guardando a certeza de que o haverá de atingir, em algum momento.

Importante: esqueça frases como não posso. Ou não tenho grande força de vontade quanto gostaria.

Trata-se de querer, trabalhar pela conquista, perseverando até o fim.

Texto da Redação do Momento Espírita com base no cap. O poder da determinação, de Burt Dubin, do livro Histórias para aquecer o coração - Edição de Ouro, de Jack Canfield e Mark Victor Hansen, ed.  Sextante e do cap.  4 do livro O despertar do espírito, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed.  Leal.

http://www.momento.com.br