Para Sentir

“Só devemos dizer aquilo que o coração pode testificar mediante atos sinceros, porque, de outra forma, as afirmações são simples ruído sonoro de uma caixa vazia.”

Texto extraído do livro BOA NOVA, Lição 10 – O Perdão - Psicografia de Francisco Cândido Xavier, por Humberto de Campos

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

DEUS...FALANDO COM VC!

"Pára de ficar rezando e batendo o peito! O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.

Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.

Pára de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau. O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.

Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho... Não me encontrarás em nenhum livro! Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?

Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.

Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti? Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?

Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.

Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.

Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.

Eu te fiz absolutamente livre. Não há prémios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registo.

Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno. Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse.

Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.

E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não. Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste... Do que mais gostaste? O que aprendeste?

Pára de crer em mim - crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.

Pára de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja?

Me aborrece que me louvem. Me cansa que agradeçam.

Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.

Te sentes olhado, surpreendido?... Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.

Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisas de mais milagres?

Para que tantas explicações?

Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro... aí é que estou, batendo em ti."

(desconheço a autoria)

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

FAMÍLIAS FELIZES


Redação do Momento Espírita
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3979&stat=0

Elas existem. Não são exceção. Ao contrário, mais e mais proliferam nesta Terra bendita de todos nós.

São famílias de pessoas felizes que fazem a outros felizes. As pessoas que as compõem se reencontram na Terra, pelos laços do afeto e do bem querer.

Amam-se: pais, irmãos. E os que vêm de fora, para alargar esse universo familiar, genros, noras, são da mesma nobre estirpe.

Não são pessoas incólumes ao sofrimento. Não. Pelo contrário, nelas registramos pesadas cargas expiatórias.

Em algumas dessas famílias, é um filho que nasce como esperança de muitas alegrias para logo mais demonstrar a enfermidade de que é portador, envolvendo todo o conjunto familiar em redobradas preocupações.

Em outras, é o filho que nasce portador de alguma deficiência, necessitando de especiais cuidados. E todos se reúnem para isso lhe proporcionar.

Famílias assim superam tragédias que as atingem, em forma de morte súbita de um ente querido, ou reveses de qualquer outra ordem.

Sustentam-se mutuamente pela força do amor e transmitem energias uns aos outros pela proposta de afetividade que registram.

Nessas famílias cultua-se a ciência ou a religiosidade ou a arte ou tudo como um conjunto.

São famílias nas quais os membros tendem para as carreiras de um mesmo ramo ou ramos diferentes, mas em que todos estudam e alcançam títulos universitários, de graduação, demonstrando seu grande potencial intelectivo.

Elas se envolvem com a arte e cada membro apresenta uma qualidade específica na execução de instrumentos musicais, no canto, na composição, na arte dramática.

Por vezes, parecem compor uma fenomenal orquestra, pois que cada um tem uma especial habilidade.

E, quando à ciência, ou à arte, reúnem a religiosidade, transformam as comunidades onde se demoram. Atuam em benefício da dor que se espalha, erguendo instituições de amparo aos sofredores.

Esmeram-se na ilustração das mentes alheias, erigindo escolas, oferecendo-se em voluntariado.

O dinheiro que circula em suas mãos, simplesmente circula, direcionado para o bem geral. E parece que quanto mais oferecem, tanto mais lhes chega às mãos.

Famílias felizes. Vivem a alegria do reencontro dos amores de muitas vidas.

Vivem a união de ideais e de beleza. Chegam a causar, por vezes, uma certa inveja por neles se descobrir tantas bênçãos, tantas alegrias.

Contudo, quem preste atenção, verificará que, em meio às marcas abençoadas dos sorrisos, as faces também registram a chibata da dor, em vincos dolorosos.

São felizes por terem aprendido que na Terra tudo é transitório e que cada minuto deve ser vivido em plenitude.

São felizes, acima de tudo, por terem descoberto que a divindade que lhes permitiu o renascer, abençoados pelos amores próximos e pelas venturas da beleza, de talentos variados e de bens da terra, lhes exige apenas que façam felizes a outros que cruzam seus caminhos.

Famílias felizes. Famílias que amam e estendem seu amor para além das fronteiras do próprio lar, da própria cidade.

Desde cedo, aprenderam que todos, afinal, somos cidadãos do mundo e herdeiros do universo.

Por isso, não retêm riquezas em seus cofres. Somente multiplicam pérolas de luz em seus corações.

Redação do Momento Espírita.

Em 29.11.2013.