Para Sentir

“Só devemos dizer aquilo que o coração pode testificar mediante atos sinceros, porque, de outra forma, as afirmações são simples ruído sonoro de uma caixa vazia.”

Texto extraído do livro BOA NOVA, Lição 10 – O Perdão - Psicografia de Francisco Cândido Xavier, por Humberto de Campos

sexta-feira, 25 de março de 2011

terça-feira, 22 de março de 2011

Os nossos desafetos

Precisamos ter interesse em combater as próprias imperfeições - devemos ser os maiores interessados em identifica-las e combate-las.
Neste sentido, os nossos desafetos nos auxiliam muito, se nos dispusermos a ouvi-los.
Não queremos admitir para nós mesmos o que somos, mas os nossos desafetos, que são os fiscais de nossa conduta, não nos deixam iludidos, costumando, inclusive, a exagerar.
Todavia, exageros à parte, eles nos dizem verdades que não gostamos de ouvir.
Quem esteja interessado em burilar-se, não despreze a opinião de seus adversários ...
As críticas que recebemos concorrem para a nossa maior vigilância.
Certas observações que nos aborrecem nos previnem contra o perigo da queda...
Dos amigos vem o remédio, mas de nossos supostos inimigos o diagnóstico da enfermidade que precisamos erradicar do espírito.
Existem especialistas em detectar as mazelas alheias - são dotados de tal perspicácia, que, se colocada a favor deles mesmos, avançariam muito em uma única existência !
Não podemos ignorar completamente o que falam a nosso respeito os que não simpatizam conosco.
Os que nos vigiam o comportamento são os que nos impedem de extrapolar...

Francisco Candido Xavier

sexta-feira, 18 de março de 2011

O que separa corações

O que separa corações não é a distância, é a indiferença.

Há pessoas juntas estando separadas por milhares de quilômetros e outras separadas vivendo lado-a-lado.

Muitas vezes nos importamos com o que acontece no mundo, nos sensibilizamos e pensamos até em fazer alguma coisa, mas nos esquecemos do que se passa ao nosso lado, na nossa casa, na nossa família e mesmo na vizinhança. Colocamos, sem querer, barreiras entre os corações que nos cercam.

A indiferença mata lentamente, anula qualquer sentimento; e assim criamos distâncias quando estamos tão próximos. As pessoas se habituam tanto àquelas que convivem com elas que elas passam a não notá-las mais, a não dar mais importância.

Mas, se quisermos transformar o mundo, comecemos por transformar a nós mesmos. Se quisermos entrar em combates para melhorar algo para o futuro, que esse combate comece dentro da nossa própria casa.

Precisamos olhar os que estão ao nosso lado sempre com olhos novos. Comunicar mais, destruir mais barreiras e construir mais pontes. Precisamos nos dar de coração a coração.

A melhor maneira de acabar com a indiferença de uma pessoa em relação a nós é amá-la. O amor transforma tudo.

Não permita que pessoas ao seu lado morram de solidão! Não permita que elas sintam-se melhor fora de casa que dentro dela! Dê atenção, dê do seu próprio tempo! Comunique-se! Assista menos televisão e converse mais. Riam juntos. Há quanto tempo você não diz para a pessoa que vive ao seu lado que gosta dela?

A gente não recupera tempo perdido. Mas podemos decidir não perder mais.

Vamos amar os corações que nos cercam e tentar alcançar novamente aqueles que se distanciaram. Há sempre tempo para se amar. E se não houvesse, o próprio amor seria capaz de inventar.

Pense nisso...

Muita Paz!

 © Letícia Thompson

quarta-feira, 9 de março de 2011

PESQUISAS MOSTRAM: OS ANIMAIS AMAM, RESPEITAM, AJUDAM-SE E ATÉ VÃO AO SACRIFÍCIO DA MORTE PARA DEFENDER A PROLE

Semyramis Gomes de Albuquerque

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/correio-fraterno/pesquisas-mostram-os-animais.html

Amor conjugal - Amor materno

"Buffon - escreve Delanne - adverte-nos que as aves representam tudo quanto se passa num lar honesto. Observam a castidade conjugal, cuidam dos filhos; o macho é o marido, o pai da família, e o casal, por débil que seja, mostra-se valoroso até ao sacrifício de morte, em se tratando de defender a prole.

Não há quem ignore o zelo da galinha na defesa dos pintainhos. Os animais ferozes: - o tigre, lobo, gato selvagem, todos têm por suas crias o mais terno afeto. Darwin, Brahm, Lauret, citam exemplos capazes de varrer dúvidas a respeito.

Lauret conta que um macaco, cuja fêmea lhe morrera, cuidava solícito do filhote, pobre rebento esquálido, enfermiço. À noite, tomava-o ao colo para adormecê-lo, e, durante o dia, não o perdia de vista um instante. De resto, entre os macacos, os órfãos são sempre recolhidos e adotados com carinho, tanto pelos machos como pelas fêmeas.

Uma bugia (cinocéfalo), notável por sua bondade, recolhia gatos pequenos, que lhe faziam companhia. certa feita, um gatinho adotado arranhou-a e ela, admirada, deu prova de inteligência examinando-lhe as patas, e, logo, com os dentes, aparou-lhe as garras.

Amor ao próximo

O Sr. Ball - continua Delanne - relatou na Revue Scientifique o seguinte fato, por ele testemunhado:

O cão fila aventurava-se dentro do lago congelado, quando, súbito, se quebrou o gelo e ele resvalou na água, tentando em vão libertar-se. Perto, flutuava um ramo e o fila se lhe agarrou, na esperança de poder alçar-se. Um terra-nova que, distante, assistira o acidente, decidiu-se, rápido, a prestar socorro. Meteu-se pelo gelo, caminhando com grande precaução, e não se aproximou da fenda mais que o suficiente para agarrar com os dentes a extremidade do ramo e puxar a si o companheiro, dessarte lhe salvando a vida.

"A previdência, a prudência e o cálculo mostram-se, diz o Sr. Ball, de um modo evidente neste ato, tanto mais notável, quanto absolutamente espontâneo. Os animais, são comumente, suscetíveis de educação, e sua inteligência desenvolve- se em convívio com o homem. Mais interessante, porém, é acompanhá-los em sua evolução individual, e constatar que são capazes, por assim dizer, de evolver a si mesmo. Neste particular, o nosso terra-nova elevou-se, por instantes, ao nível da inteligência humana, e, no tocante à observação e ao raciocínio, em nada inferior ao que um homem faria em tais circunstâncias".

Comenta Darwin que o capitão Stransbury encontrou num lago salino de Utah um velho pelicano completamente cego e aliás muito gordo, que devia o seu bem-estar, de longa data, ao tratamento e assistência dos companheiros. O Sr. Blyt me informa - diz ele - ter visto corvos indígenas alimentando dois ou três companheiros cegos, e eu mesmo conheço caso análogo, com um gato doméstico.

Sr. Burton cita o caso curioso de um papagaio que tomara a seu cargo uma ave de outra espécie, raquítica e estropiada. Assim é que lhe limpava a plumagem e procurava defendê-la de outros papagaios, soltos no jardim.

Mas, o fato mais demonstrativo é o seguinte, contado por Gratiolet: "O Sr. de la Boussanelle, capitão de cavalaria do antigo regimento de Beauvilliers, comunica o seguinte: - Em 1757, um cavalo do meu esquadrão, já fora do serviço devido à idade, teve os dentes inutilizados a ponto de não poder mastigar o seu feno e a sua aveia. Verificou-se, então, que dois outros animais, que lhe ficavam à esquerda e à direita, dele, passaram a cuidar, retirando o feno da manjedoura e colocando- lhe à frente, depois de mastigado. O mesmo faziam com a aveia, depois de bem triturada. Esse curioso trabalho prolongouse por dois meses, e mais duraria, se lá ficasse o velho companheiro. Aí têm - acrescenta o narrador - o testemunho de toda uma companhia - oficiais e soldados."

Tudo que ficou aí dito são testemunhos insuspeitáveis de pesquisadores espiritualistas. E o que dizem pesquisadores materialistas? É sempre bom a gente dar uma comparada entre os estudos daqueles e destes.

Pois bem, encontrei na FOLHA CIÊNCIA, - caderno do jornal Folha de S. Paulo -, página 10, de 29 de setembro o artigo Evolução Suricata, mamífero africano, ajuda a alimentar prole alheia; comportamento que aumenta chance de sobrevivência "Solidariedade animal também dá lucro, do jornalista Salvador Nogueira. Ei-lo:

"Solidariedade pode não ser uma questão moral, mas meramente um mecanismo criado pela seleção natural. Essa visão pouco romântica do que seria um dos mais nobres traços de comportamento voltou à pauta na semana passada, com um estudo de animais feito na África do Sul.

Um grupo de cientistas das universidades de Cambridge, no reino Unido, e de Stellenbosch, na África do Sul, passou vários anos investigando o comportamento de suricatas (Suricata suricata). Eles descobriram não só que esses bichos apresentam um comportamento solidário para alimentar os filhotes da comunidade, que se beneficiam da generosidade de suas "babás" (seria uma creche?), como também que essa atividade supostamente altruística oferece vantagens aos que a realizam.

Os suricatas, tornados populares pelo personagem Timão do desenho animado da Disney "O Rei Leão", são animais sociais, ou seja, vivem em bandos. Os grupos chegam a ter 30 integrantes. Em geral, compõem-se de um macho e de uma fêmea dominantes, que são os pais de cerca de 80% de toda a prole da comunidade, mais os filhotes e alguns agregados - chamados de ajudantes (em inglês, "Helpers").

Esses membros da comunidade passam as primeiras 10 a 12 semanas de vida dos recémnascidos ajudando-os na sua alimentação. Algumas vezes, os ajudantes guardam parentesco com os filhotes; em outras não.

"Já mostramos que não há associação forte entre quão aparentados são os ajudantes dos filhotes e quanto trabalho eles fazem", disse à Folha Timothy Clutton-Brock, o líder da equipe.

A conclusão não apóia a idéia de que o comportamento altruísta seja uma tentativa de promover a propagação de genes para as futuras gerações - já que os suricatas observados não fazem distinção entre filhotes com que tenham parentesco, e portanto genes em comum, e filhotes não-relacionados.

Bondade lucrativa

Outra conclusão do estudo, cujos resultados saíram na edição de 28 de outubro da revista "Sience" é a de que não só os filhotes se beneficiem da generosidade dos ajudantes, mas que os próprios benfeitores se saem melhor com isso. Ou seja, dá lucro ser bonzinho.

Primeiro, eles aprimoram sua habilidade para coletar alimentos (os suricatas se alimentam de insetos, pequenos vertebrados e ovos) ao ajudar os filhotes.

Segundo, ajudar os filhotes a sobreviver significa aumentar o tamanho do grupo. Quanto maior o número de indivíduos, maior é a chance de detectar predadores em tempo para a fuga. "A sobrevivência e o sucesso reprodutivo de todos declina rapidamente quando o tamanho do grupo diminiu", diz Clutton Brock.

O cientista também não descarta a possibilidade de outras vantagens não observadas. "O que é preciso agora são testes de diferentes idéias sobre os benefícios para os ajudantes", afirma.

Solidariedade animal

Ao que tudo indica, a generosidade para com a prole alheia não é exclusividade de suricatas e humanos. Os pesquisadores já estão buscando resultados similares em outras espécies. "Estamos também trabalhando com outras fuinhas (pequenos animais carnívoros da Europa e da Ásia) e esperamos colaborar com pessoas que estudam toupeiras. Outros membros do meu grupo de pesquisa também trabalham com pássaros cooperativos", diz.

Esses trabalhos, entretanto, demandarão muito tempo para serem concluídos. As observações de Clutton Brock já duram oito anos. "Leva um ano apenas para acostumar um grupo com a observação próxima". - disse o pesquisador.

(Publicado no Correio Fraterno do ABC Nº 370 de Novembro de 2001)

segunda-feira, 7 de março de 2011

Vivendo e Aprendendo: Muita Calma

Entra um senhor desesperado na farmácia e grita:
- Rápido, me dê algo para a diarreia! Urgente!
O dono da farmácia, que era novo no negócio, fica muito nervoso e lhe dá o remédio errado: um remédio para nervos.. O senhor, com muita pressa, pega o remédio e vai embora.
Horas depois, chega novamente o senhor que estava com diarreia e o farmacêutico lhe diz:
- Mil desculpas senhor. Creio que por engano lhe dei um medicamento para os nervos, ao invés de algum remédio para diarreia. Como o senhor está se sentindo? 
O senhor responde:
- Todo borrado... mas tô tranquilo.

Moral da História: "POR MAIS DESESPERADORA QUE SEJA A SITUAÇÃO, SE ESTIVER CALMO, AS COISAS SERÃO VISTAS DE OUTRA MANEIRA".

sábado, 5 de março de 2011

Vivendo e Aprendendo: Problema é sério!

O sujeito vai ao psiquiatra
- Doutor - diz ele - estou com um problema: Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo. Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima. Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima. Estou ficando maluco!
- Deixe-me tratar de você durante dois anos, diz o psiquiatra. Venha três vezes por semana, e eu curo este problema.
- E quanto o senhor cobra? - pergunta o paciente.
- R$ 120,00 por sessão - responde o psiquiatra.
- Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito.
Passados seis meses, eles se encontram na rua.
- Por que você não me procurou mais? - Pergunta o psiquiatra.
- A 120 paus a consulta, três vezes por semana, durante dois anos, ia ficar caro demais, ai um sujeito num bar me curou por 10 reais.
- Ah é? Como? Pergunta o psiquiatra.
O sujeito responde:
- Por R$ 10 ,00 ele cortou os pés da cama...

Moral da História: MUITAS VEZES O PROBLEMA É SÉRIO, MAS A SOLUÇÃO PODE SER MUITO SIMPLES! HÁ UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE FOCO NO PROBLEMA E FOCO NA SOLUÇÃO.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Vivendo e Aprendendo: A ROUPA FAZ A DIFERENÇA?

Sem maiores preocupações com o vestir, o médico conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega e de forma ríspida, pergunta:
- Vocês sabem onde está o médico do hospital?
Com tranquilidade o médico respondeu:
- Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil? 
Ríspida, retorquiu:
- Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico?
Mantendo-se calmo, contestou:
- Boa tarde, senhora! O médico sou eu, em que posso ajuda-la ?!?!
- Como?!?! O senhor?!?! Com essa roupa?!?!...
- Ah, Senhora! Desculpe-me! Pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta....
- Oh! Desculpe doutor! Boa tarde! É que... Vestido assim, o senhor nem parece um médico...
- Veja bem as coisas como são...- disse o médico -... as vestes parecem não dizer muitas coisas, pois quando a vi chegando, tão bem vestida, tão elegante, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um simpaticíssimo "boa tarde!"; como se vê, as roupas nem sempre dizem muito...

Moral da História:
UM DOS MAIS BELOS TRAJES DA ALMA É A EDUCAÇÃO.

Vivendo e Aprendendo: BOA RESPOSTA

Um mecânico está desmontando o cabeçote de uma moto, quando ele vê na oficina um cirurgião cardiologista muito conhecido. Ele está olhando o mecânico trabalhar. Então o mecânico pára e pergunta:
- 'Ei, doutor, posso lhe fazer uma pergunta?'
O cirurgião, um tanto surpreso, concorda e vai até a moto na qual o mecânico está trabalhando. O mecânico se levanta e começa:
- “Doutor, olhe este motor. Eu abro seu coração, tiro válvulas, conserto-as, ponho-as de volta e fecho novamente, e, quando eu termino, ele volta a trabalhar como se fosse novo. Como é então, que eu ganho tão pouco e o senhor tanto, quando nosso trabalho é praticamente o mesmo?”
Então o cirurgião dá um sorriso, se inclina e fala bem baixinho para o mecânico:
- 'Você já tentou fazer como eu faço, com  o motor funcionando?'

Moral da História: “QUANDO A GENTE PENSA QUE SABE TODAS AS RESPOSTAS, VEM A VIDA E MUDA TODAS AS PERGUNTAS.”

 

Acordemos

É sempre fácil examinar as consciências alheias, identificar os erros do próximo, opinar em questões que não nos dizem respeito, indicar as fraquezas dos semelhantes, educar os filhos dos vizinhos, reprovar as deficiências dos companheiros, corrigir os defeitos dos outros, aconselhar o caminho reto a quem passa, receitar paciência a quem sofre e retificar as más qualidades de quem segue conosco.

Mas enquanto nos distraímos, em tais excursões a distância de nós mesmos, não passamos de aprendizes que fogem, levianos, à verdade e à lição.

Enquanto nos ausentamos do estudo de nossas próprias necessidades, olvidando a aplicação dos princípios superiores que abraçamos na fé viva, somos simplesmente cegos do mundo interior relegados à treva...

Despertemos, a nós mesmos, acordemos nossas energias mais profundas para que o ensinamento do Cristo não seja para nós uma benção que passa, sem proveito à nossa vida, porque o infortúnio maior de todos, para a nossa alma eterna, é aquele que nos infelicita quando a graça do Alto passa por nós em vão!...

André Luiz, Do livro "Caridade" / Psicografia: Francisco Cândido Xavier

quarta-feira, 2 de março de 2011

Vivendo e Aprendendo: Asno

Vou postar diariamente uma série de textos curtos e já conhecidos por muitos leitores via e-mail. Vivendo e Aprendendo traz valiosas lições em poucas palavras que podem nos ajudar a refletir no dia a dia – porque todos nós precisamos refletir em nossas atitudes! Aproveite!

No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:
- Quantos rins nós temos?
- Quatro! Responde o aluno.
- Quatro? Replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos.
- Tragam um feixe de capim, pois temos um asno na sala. Ordena o professor a seu auxiliar.
- E para mim um cafezinho! Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.
O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), o 'Barão de Itararé'. Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:
- O senhor me perguntou quantos rins 'NÓS TEMOS'. 'NÓS' temos quatro: dois meus e dois seus. 'NÓS' é uma expressão usada para o plural.Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.

Moral da História: A VIDA EXIGE MUITO MAIS COMPREENSÃO DO QUE CONHECIMENTO

terça-feira, 1 de março de 2011

Procuremos mais Luz

Amigos

A casa não se levanta sem alicerces.

O rio não desliza sem leito.

A árvore não se ergue sem raízes.

O compositor não chegaria à obra-prima sem a iniciação do solfejo.

O sábio não penetraria o templo da cultura sem, antes,acomodar-se com o impositivo do alfabeto.

O médico não conseguiria curar sem apoiar-se no estudo e na experiência.

O milagre,em qualquer circunstância,não é mais que labor intenso de recapitulação,de sacrifício,de persistência e devoção no objetivo por atingir.

Se adquiris no mundo o comprimido para a dor de cabeça,se pagais o ingresso à casa de diversões,por que motivo haveríeis de obter a fé sem trabalho perseverante na compreensão da vida e no burilamento da personalidade?

Nada existe sem preço.

A lei de retribuição funciona em todos os caminhos.

Sementeira e colheita.

Ação e reação.

Temos o que buscamos.

Atraímos,invariavelmente,o objeto de nossa procura.

Se desejais direitos no Céu,não olvideis as obrigações na Terra.

Se ao invés de aguardardes a passagem dos milênios do tempo, que tudo transforma e tudo amadurece,vos esforçardes,desde agora,na sublimação da própria alma,através da renunciação às sombras do egoísmo e da ignorância,do exclusivismo e da crueldade, mais depressa formareis o alto patrimônio de luz do merecimento próprio e entrareis,de imediato,na posse dos tesouros inalienáveis da Vida Imperecível.

EMMANUEL/CHICO XAVIER - TOCANDO O BARCO