Para Sentir

“Só devemos dizer aquilo que o coração pode testificar mediante atos sinceros, porque, de outra forma, as afirmações são simples ruído sonoro de uma caixa vazia.”

Texto extraído do livro BOA NOVA, Lição 10 – O Perdão - Psicografia de Francisco Cândido Xavier, por Humberto de Campos

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A Incessante busca pelo êxito - VIDA

anjo11 Numa das minhas leituras diárias, pelo Yahoo Grupos o qual participo ha algum tempo, recebi esse texto da A Era do Espírito. Segue aqui uma parte dele, que para mim, caiu como uma oportunidade de reflexão para o feriado, sobre a importância de estarmos constantemente sintonizados com o Bem Maior, por nós e pelos queridos que nos acompanham. Espero que aproveite a leitura, como eu aproveitei!

 

É inadiável reexaminar os projetos até agora executados e avaliar quais deles possuem realmente sentido para nós. Quais deles nos trazem real motivação para os nossos dias e quais outros já não servem neste momento de nossa existência.

* * *

fazendinha O sucesso, convencionou-se acreditar, é alcançado com facilidade por aqueles que o conquistam, através de facilidades encontradas pelo caminho. Ao observarmos uma pessoa vitoriosa nas suas atividades, entretanto, não imaginamos os imensos obstáculos que foram superados, os momentos difíceis nos quais foram necessários a perseverança e a tenacidade para não desistir... não abandonar a meta...

Toda vitória exige luta, quando não altos sacrifícios pessoais...

Faz-se necessário ser assim, a fim de que o ser humano amadureça moralmente e psicologicamente, avançando espiritualmente.

Vida é desafio, nunca uma homeostase existencial, um abismo de ócio e tranqüilidade absolutos, o que se constituiria em verdadeira morte para o espírito, deixando de avançar no rumo da sua plenitude. Desta forma, torna-se imperioso se estar neste fluxo constante do Universo, nesta pulsação vibrante que é a existência...

Vida fora do fluxo do Universo, o qual se revela sob desafios, lutas... objetivos bem traçados, é uma existência sem vida.

Alcançado um patamar, outro se apresenta desafiador, cada vez mais complexo, proporcionando o desenvolvimento do intelecto e dos sentimentos.

Há quem, por outro lado, neste final de ano, se detenha em aflições... Alguns por aquilo que possuem, preocupados com as variações da bolsa de valores, com as cotações das principais moedas, tornando-se escravos da posse. Outros milhares, por sua vez, afligem-se por aquilo que não têm e que aparece na tela do televisor, como oportunidade de entretenimento e mais conforto. Passam, assim, a serem escravos da não-posse, vivendo mentalmente daquilo que lhes falta, acreditando que somente se tornarão felizes quando possuírem.

Torna-se necessário o desvencilhar-se dos desejos infantis da posse, os quais não passam de entulho mental para a nossa jornada evolutiva. Mais que preencher-se de objetos materiais, imprescindível se faz preencher-se de amor por si mesmo, locupletando nossas lacunas interiores.

Neste caminho de auto-iluminação certamente a derrota nos visitará, vez por outra, já que faz parte do caminho daquele que busca. A derrota não significa fracasso. Este se caracteriza pela desistência, pela falência dos ideais, pela desestruturação emocional diante da derrota.

Ser derrotado, longe de ser sinônimo de fracasso, nos traz a mensagem de que devemos examinar melhor os trajetos escolhidos, aperfeiçoando a nossa tática para a conquista do êxito. Ela se torna, dessa forma, quando bem assimilada, instrumento de amadurecimento que predispõe o indivíduo à vitória, a qual chegará mantida a determinação na sua busca.

* * *

coração1 Quando as dificuldades nos visitarem, neste novo ciclo que se inicia, torna-se indispensável a oração, a sintonia com as faixas superiores da vida. Aquele que ora, impregnado fica de emanações de equilíbrio, as quais inundam o seu superconsciente, o qual passa a nutrir o ego de energias para as lutas diárias, somando-se ao auxílio da intuição a nos trazer informações sequer imaginadas...

Quem ora, reconhece sua pequenez diante do Universo e recebe o acolhimento da Vida por se fazer humilde. Ao fazer-se um pedido com sinceridade, espíritos amigos se apresentam, motivados pela beleza da existência, pela busca do prazer de serem instrumentos na grande sinfonia do Cosmos.

Nunca estamos sós. Muitas vezes somos nós próprios a nos desviar do fluxo da vida, a sintonizar-mos com esferas inferiores, atraindo prejuízos de variada ordem.

Vida, portanto, é luta, desafio incessante... oportunidade de realização, de êxito, em qualquer atividade.

Perseverar, não desistir, e buscar os ideais que trazemos em nós sempre, tais são os pré-requisitos aos futuros campeões, mesmo que inexistam aplausos...

Porque, embora destituído destes, mantendo-se a busca, estará o espírito preenchido de uma vida plena de sentido -  de uma real vontade de viver.

Bibliografia:

Frankl, Viktor E. (1991). Em Busca de Sentido - um psicólogo no campo de concentração. - São Leopoldo-RS, Editora Sinodal; Petrópolis, Editora Vozes (Coleção Logoterapia).

Ângelis, Joanna de (2005). Libertação pelo Amor. Psicografado por Divaldo Pereira Franco. - Salvador, BA : Livr. Espírita Alvorada.

(2004). Diretrizes para o Êxito. Psicografado por Divaldo Pereira Franco. - Salvador, BA : Livr. Espírita Alvorada.

(2002). Triunfo Pessoal. Psicografado por Divaldo Pereira Franco. - Salvador, BA : Livr. Espírita Alvorada.

(2000). O Despertar do Espírito. Psicografado por Divaldo Pereira Franco. - Salvador, BA : Livr. Espírita Alvorada.

(2000). Jesus e o Evangelho - À luz da psicologia profunda - . Psicografado por Divaldo Pereira Franco. - Salvador, BA : Livr. Espírita Alvorada.

(1998). Amor, Imbatível Amor. Psicografado por Divaldo Pereira Franco. - Salvador, BA : Livr. Espírita Alvorada.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A Cegueira da Vaidade

Tento entender essa personalidade que carrega um fardo tão pesado munido de uma máscara que para os que passam, adoram, mas para os que ficam, se assustam (para não dizer que se apavoram).

Para o vaidoso – também conhecidos como personalista, ou egoísta – são muitas suas formas de comportamento, mas para ele é algo normal a ponto de acreditar que seu mundo é tão real quanto o chão que pisa, e para manter tudo isso acarretam quase sempre em perturbações no seu grupo de convívio pois não aceitam em hipótese alguma criticas mesmo que fundamentadas em amor e intenções de boa educação.

A indisciplina reina absoluta e seus interesses devem ser  atendidos de imediato. Jamais aceitam suas obrigações mesmo que perante a lei e  se revoltam se questionados dos deveres não cumpridos já que são contra todos àqueles que o advertem – tudo em nome da postura, mesmo que viva entre escombros que vão se acumulando após tempos de falsa glória.

Quando se deparam com as portas fechadas, bajulam os queridos na certeza que serão ajudados, e realmente são pois para os queridos, nada mais é do que um ato de caridade.

O amor dos queridos é amparo, é bem querer, é cuidar deste mesmo que perdido em meio a tanta ilusão, eles não desamparam. Mas para um vaidoso é apenas mais uma chance de benefício próprio e crer num falso poder que continua a acumular ainda mais escombros e desta vez, trazendo consigo injustamente aqueles que estendem a mão ao menor pedido.

É exaustivo assistir incansáveis voltas ao redor do nada – se é que podemos chamar de “nada” pois as consequências são muito reais, trazem lições que mesmo escancaradas, não são aprendidas ou são ignoradas, e ainda vemos queridos dispostos a continuar cooperando e alimentando um castelo de ilusões.

Como é possível fazer do amor um circo dos horrores como num pesadelo que nunca termina?

Me faz crer que um personalista não sabe de fato o que o amor, pois este, verdadeiro como conhecemos do Coríntios XIII, de fato não tem nada a ver com isso. O amor respeita os limites, o próximo, preza a gratidão e o entendimento mutuo do meio que se convive. O amor é caridoso, é bondoso e não tem nada a ver com as atitudes inconseqüentes de uma mente vaidosa. Não há o que justifique sacrificar uma vida inteira de esforços e privações em nome de uma postura falsa e completamente sem fundamentos, e mais triste ainda, é ver este ego alimentado da inocência dos que amam de verdade.

No entanto,  por mais que se esforce para manter a máscara e a postura intacta, a Vida providencia os ensinamentos necessários, e quanto mais insistir em viver nas sombras das ilusões, mais distante ficará da paz que mora nos corações dos que buscam o entendimento. Aqueles que tem coragem de olhar para dentro de si mesmo, providenciam a auto-educação fundamentada nos ideais de Cristo. É nosso dever fazer a nossa parte.

(inspirado de trechos extraídos dos textos do Livro: CIRURGIA MORAL, JOÃO NUNES MAIA Espírito: LANCELLIN, e “Personalismo”, de Ney P. Peres)

NÃO ADULES TANTO

A lisonja é campo aberto para o orgulho e a vaidade. Temos outros recursos para incentivar os companheiros de trabalho, livrando-os dos perigos ocasionados pela bajulação. Até o tom da voz deve ser educado, sem carregar profunda admiração no que tange ao cumprimento do dever. Quem cumpre o dever não faz mais do que sua obrigação diante da lei.

O adulador é ignorante no que se refere às coisas espirituais. Se queres ajudar a quem trabalha no Bem, faze o mesmo. Se tens intenção de incentivar a quem anda direito, sê reto. Se procuras estimular a verdade, não mintas.

A subserviência desconhece a educação e nunca ouviu falar na disciplina.

É a vaidade dominando os sentimentos, em porfia com o interesse próprio. Todo bajulador deseja alguma coisa do bajulado e ambos, quando se sintonizam em seus ideais, integram-se perfeitamente com as sombras das ilusões. Não deves participar deste quadro, nem criticálos, porque o adulador se revolta e o adulado odeia. Todas as idéias contra a sua coroação com as flores da hipocrisia, mesmo que esteja vestindo as falsas roupas ponteadas de espinhos, vão contra as dos que os advertem. E ainda têm o gabo em boca própria, como o símbolo da coruja, que fica somente no símbolo.

Não precisas badalar muito a tua própria vida. Qual é o interesse? Nós somos somente o que somos. Tudo o que buscamos a mais, fora de nós, sujeita-nos a duras corrigendas e a interpretações reais, que achamos falsas e injustas. Não queiras ser mais do que verdadeiramente és. Vê o que Cristo ensinou a Seus discípulos, quando foram tomados pela lisonja. Disse o Mestre: Aquele que quiser ser o maior, que se faça o menor de todos.

E é sempre assim nas linhas da evolução espiritual: o verdadeiramente grande nunca se apresenta como tal, esconde sua grandeza na capa da humildade e a própria vida se encarrega de premiá-lo com maior fulgor e proeminente sabedoria. Tudo vem de Deus, somos iguais.

Para que mostrar grandeza, se a irmandade nos nivela a todos?

Não adules tanto aquele que sabe um pouco mais que você. Depois passarás pela mesma escola. Trabalha e esforça-te, pois somos herdeiros da sabedoria universal e do amor de Deus. As forças que desperdiças nos elogios aos outros, usa-as na tua auto-educação.

Vigia teus próprios impulsos e, se eles não expressam a verdadeira conduta ?

Aquela ensinada pelos ideais de Jesus Cristo ? Muda-os, corrige-os, dando direções sublimadas aos teus sentimentos, porque fomos feitos para a luz e não para as trevas. Devemos fazer a nossa parte no que se refere à nossa iluminação espiritual e interior.

Temos capacidade de nos modificarmos perante as leis que nos assistem.

Elas nos ajudarão em todos os nossos esforços. Tens dois pés para caminhar e o mundo está cheio de escolas de todas as ordens. Não podes dizer que não aprendeste por não encontrares quem te ensinasse. O Evangelho está sendo pregado a todos os povos, por inúmeros meios, fazendo convites para que a ignorância desapareça. Não adules tanto! Olha mais para dentro de ti mesmo, que os Céus te confortarão.

Livro: CIRURGIA MORAL, JOÃO NUNES MAIA Espírito: LANCELLIN

O Amor

O amor não reclama nem incrimina; não se cansa nem exige recompensa;
não se desespera nem se irrita; não agride nem domina os outros;
não subestima nem se subleva. É sempre uma bênção conciliadora e calmante, cujas nascentes estão em Deus.
Os homens clamam pelo amor e ardem vitimados pelos desejos do ego apaixonado.
Reclamam da solidão e não se acercam de outros solitários para
os acompanhar.
Pedem ternura e aprisionam, nos seus cárceres de luxúria, aqueles que se propõem a envolvê-los com carinho.
São escravos impondo submissão.
O amor é um ato de libertação, por isso, quem ama é livre, missionário da liberdade dos outros.
O amor se encontra no coração dos homens, porém, nem todos se
dão conta, assemelhando-se a determinado animal que carrega madeira de sândalo e jóias muito desejadas e de alto preço, mas, de cujo valor não se apercebe.
A flor de lótus medra no lodaçal e se nutre da água que a mantém
fresca. Assim também o amor frondeja nas paixões, mas nutre-se
da água divina que flui do Pai Criador.
Amor é Vida."

(Divaldo P. Franco por Eros. in: A um passo da imortalidade)

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

As forças do amanhã

Para refletir sobre nossos atos, ou a falta deles. Será que estamos fazendo o suficiente para nós e para os que nos cercam? Ou ainda: nossas atitudes são bons exemplos àqueles que estão sob nossa responsabilidade? Pensemos no amanhã como colheita e façamos do HOJE a oportunidade de fazer melhor por nós e pelos que amamos.

gatinho_barrinha

Ninguém vive só.  
Nossa alma é sempre núcleo de influência para os demais.  
Nossos atos possuem linguagem positiva.  
Nossas palavras influenciam à distância.  
Achamo-nos magneticamente associados uns aos outros.  
Ações e reações caracterizam-nos a marcha.  
Assim, é necessário saber que espécie de forças projetamos naqueles que nos cercam.  
Nossa conduta é um livro aberto que denuncia nossa condição interior.  
Muitos de nossos gestos insignificantes alcançam o próximo, gerando inesperadas resoluções.  
Quantas frases, aparentemente inexpressivas, que saem da nossa boca e estabelecem grandes acontecimentos.  
A cada dia emitimos sugestões para o bem ou para o mal.  
Dirigentes arrastam dirigidos.  
Administrados inspiram administradores.  
Qual caminho nossa atitude está indicando?  
Um pouco de fermento leveda toda a massa.  
Não dispomos de recursos para analisar a extensão de nossa influência, mas podemos examinar-lhe a qualidade essencial.  
Cuidado, pois, com o alimento invisível que você fornece às vidas que o rodeiam.  
Em momentos de indignação, uma palavra mal colocada pode ser o estopim para induzir o próximo ao cometimento de desatinos de conseqüências irreversíveis.  
Um comentário maldoso talvez se multiplique ao infinito, causando na vida alheia dores e humilhações intensas.  
O pai que não cumpre os compromissos assumidos com os filhos pode suscitar neles a idéia de que não é importante manter a palavra dada.  
Esse exemplo negativo pode multiplicar-se por gerações.  
O chefe que não assume a responsabilidade pela orientação que dá aos subordinados instala a desconfiança em sua equipe.  
Em momentos de crise, a ausência de coesão no ambiente de trabalho pode levar uma empresa à falência, em prejuízo de toda a coletividade.  
Por outro lado, comentar as virtudes de alguém que cometeu um pequeno deslize talvez faça cessar a maledicência.Em momentos de distúrbio, quem consegue manter o equilíbrio e a paz, exteriorizando isso mediante atos e palavras, faz murchar a insânia dos demais.  
Não raro tal conduta provoca um generalizado constrangimento, pela imediata e coletiva percepção do equívoco em que se incidia.  
Não há nada como a grandeza alheia para fazer o homem perceber sua própria pequenez.  
Defender corajosamente os mais fracos quiçá tenha o condão de motivar outras pessoas a também protegerem os desvalidos.  
Manter-se honesto e íntegro, mesmo em face das maiores tentações, talvez seduza outros para a causa do bem.  
A visão da generosidade em franca atividade é um grande consolo, em um mundo onde o egoísmo grassa.  
Por se afigurar admirável a prática de virtudes, há tendência de alguém genuinamente virtuoso ser admirado e imitado.  
Nosso destino se desdobra em correntes de fluxo e refluxo.
As forças que exteriorizamos hoje, potencializadas pelos atos que inspiramos, voltarão a nossa vida amanhã.  
Desse modo, nunca é demais prestar atenção no testemunho que damos. Será nossa presença um fator de equilíbrio no mundo?  
Por força da Lei de Causa e Efeito, que opera no Universo, recebemos o que damos.  
Se desejamos paz, compreensão e conforto, devemos oferecê-los ao próximo, por meio de nossos sentimentos, atos e palavras.  
Pensemos nisso.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no capítulo XIII do livro Segue-me!..., do Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. O Clarim

Para não confundir

Humildade com deserção
O espírito verdadeiramente humilde possui a coragem de servir em todas as circunstâncias.

Cooperação com subserviência
O servilismo desajuda em qualquer missão de auxílio. Jovialidade com extroversão inconveniente.
O otimismo pede correção e serenidade.

Ideal com fantasia
Quem foge à realidade adormece em pesadelo.

Compreensão com temor
O medo obscurece a razão.

Estudo com negligência

Sem método, todo esforço surge deficitário.

Paz com tristeza
O sentimento nobre desconhece a consternação doentia.

Ponderação com egocentrismo
Quem pondera, no bom sentido, despersonaliza os pensamentos.

Disciplina com dominação
A ordem age com critério e o autoritarismo encoraja a violência.

Amor com parcialidade
O amor puro não distingue facções para manifestar-se. Fuja ao barateamento dos valores reais da vida. Destaca-se o homem dos demais seres da criação pela faculdade de discernir o bem do mal, a verdade do erro e o justo do injusto, na movimentação dos próprios passos.

André Luiz / Chico Xavier

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

De você para você

Há pessoas que carregam tanto os outros nas costas que depois de um certo ponto começam a andar devagarinho, sentem-se fatigadas, sem ânimo às vezes para enfrentar o dia. Elas evitam os espelhos, evitando a própria imagem, que já não amam ou mesmo nunca aprenderam a amar.
Acontece até de sorrirem da porta para fora, para dar aos outros uma boa imagem, que é o que conta muito na sociedade, mas quando fecham-se nos seus quartos já não podem evitar as lágrimas, porque até fazer de conta que se é feliz acaba por cansar.

É corajoso viver pelos outros, proporcionar-lhes felicidade, conforto, reconforto, calor. É nobre e faz parte dos caminhos e das curvas de cada um. Mas como oferecer aos outros uma força que já não possuímos?
Como oferecer a alegria se ela nos parece apenas uma máscara que colocamos quando saímos de casa? E a paz, a serenidade, isso nem mesmo podemos fingir, porque nossos olhos nos traem.

Não podemos cuidar dos outros e esquecer-nos de nós. A felicidade dos outros não está do outro lado da balança, de maneira que à medida à que a delas crescem, a nossa diminui. Por isso não podemos aceitar tudo, como mártires, numa atitude heróica onde seremos sempre os perdedores.

Cada um de nós é uma estrela nesse imenso universo. Umas maiores que as outras, fazemos parte da mesma constelação, merecemos o mesmo cuidado e a mesma atenção. E se uma estrela se perde, é sempre uma luz a mais que se apaga. Temos que aprender a brilhar.

Não há melhor presente que você possa oferecer aos outros que a paz que você carrega consigo. Não há alegria maior para aqueles que te amam de ver sua felicidade, participar dela. Por isso, cuide-se!!!
Faça por você mesmo aquilo que faria pela pessoa mais querida ao seu coração. Mesmo que você não seja perfeito, por que ninguém o é, você merece consideração, respeito, amor. Você merece sim e a primeira pessoa que deve pensar nisso é você mesmo. Os outros te seguirão, tenha certeza disso!

(Leticia Thompson)

Life = Risk

Recebi esse vídeo de uma querida amiga que me manda muita coisa bacana, e este em especial acredito ser um “UP” para todos que assistem – viver é arriscar-se!

Assista e aproveite a mensagem!

Frase da semana

sarah_key1 “Por mais que tudo pareça caminhar na direção contrária, acredite no seu propósito e NÃO DESISTA DA LUTA.”

(Orlando Ferraz)

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

DEFINITIVO, COMO TUDO O QUE É SIMPLES

Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas  e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão boa, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,  um tempo feliz.
Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido juntos e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não
compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco,
mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida  está no amor que não damos, nas forças que não usamos,  na prudência egoísta que  nada arrisca, e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.
"Dor é inevitável; sofrimento é opcional."

Carlos Drumond de Andrade

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Defenda os animais domésticos no Brasil - WSPA - Sociedade Mundial de Proteção Animal

Segundo a Lei de Crimes Ambientais, é crime praticar ato de violência contra qualquer animal. Porém, tramita no Congresso Nacional um Projeto de Lei (PL 4.548/98) que visa acabar com essa proteção para os animais domésticos.

A intenção do Projeto de Lei é alterar o art. 32 da Lei de Crimes Ambientais, retirando a expressão “domésticos e domesticados” e, assim, descriminalizar atos de abuso e maus-tratos contra esses animais.

Essa alteração significaria um enorme retrocesso na história da proteção animal no Brasil, ao tornar ainda mais branda a legislação animal vigente, favorecendo a impunidade.

Os inúmeros casos de maus-tratos que se repetem diariamente no país deixariam de ser crime. O combate às condenáveis rinhas de cães e galos, por exemplo, seria dificultado ao extremo.

Você faria algo bem simples para ajudar os animais domésticos no Brasil?

O momento é delicado, sendo de fundamental importância que todos aqueles que se importam com os animais se manifestem. Lembre-se que a opinião popular é essencial para a aprovação ou rejeição de leis.

A WSPA Brasil elaborou uma carta online a ser enviada aos deputados federais, pedindo que NÃO APROVEM o Projeto de Lei 4.548/98, que modifica o art.32.

link da página do site da WSPA

ACESSEM A CARTA NO SITE DA WSPA, através do link acima. Assinem e enviem! Não vamos nos aquietar diante essa atitude ridícula dos nossos politicos, uma vez que só pensam no próprio bem estar e se esquecem das verdadeiras obrigações de governantes, agora retroceder não dá pra aceitar!

Divulguem, passem adiante!

São Francisco de Assis

Dia 04 de Outubro é dia de São Francisco de Assis. Independentemente de crença, religião ou o que for, Francisco de Assis nos deixou lições de AMOR ao próximo que deveríamos nos atentar mais, praticar mais e ensinar aos nossos filhos o verdadeiro respeito a todos os seres que respiram, que também são filhos de Deus.

country 22 "Todas as coisas da criação são filhos do Pai e irmãos do homem... Deus quer que ajudemos aos animais, se necessitam de ajuda. Toda criatura em desgraça tem o mesmo direito a ser protegida."

São Francisco de Assis