Para Sentir

“Só devemos dizer aquilo que o coração pode testificar mediante atos sinceros, porque, de outra forma, as afirmações são simples ruído sonoro de uma caixa vazia.”

Texto extraído do livro BOA NOVA, Lição 10 – O Perdão - Psicografia de Francisco Cândido Xavier, por Humberto de Campos

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Pena de si

image_christmas018Algumas pessoas têm pena de si mesmas. Elas contam, com riqueza de detalhes, episódios tristes e dolorosos de suas vidas, guardados como se fossem recordações dignas de um álbum. Lamentáveis não são as situações sofridas, porque sofrimentos todos nós vivemos, mas as dificuldades que essas pessoas apresentam em superar os traumas sofridos e deixá-los no passado. É triste que algumas pessoas se disponham a viver colecionando dores, e, principalmente, rancores e amarguras. Tais lembranças só servem para aumentar o peso da existência. Seria muito melhor que fizessem um esforço para virar a página e deixar o passado se desfazer na poeira do tempo.
O maior perigo destas atitudes reside no fato de que toda a vida da pessoa fica contaminada pelos acontecimentos antigos e tudo que acontece é avaliado como repetição do passado. As pessoas que foram traídas passam a esperar de cada pessoa que delas se aproxima uma nova traição. Aqueles que foram agredidos vêem uma agressão a cada nova situação, e assim por diante. Além disso, quando cultivamos a pena de nós mesmos, estamos nos colocando voluntariamente em uma situação de fragilidade e inferioridade.
É preferível tentarmos esquecer o passado e nos esforçarmos para conseguirmos nos libertar dos sentimentos negativos. Devemos aprender quais são os nossos ideais e lutar para conquista-los. Mais ainda, precisamos estabelecer projetos de vida que sejam passíveis de realização e nos ligarmos neles e em sua execução. Isto é muito mais positivo do que ficarmos vitimados por infortúnios passados, negando a possibilidade de conquistar a felicidade.

Dr. Luiz Alberto Py

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