Para Sentir

“Só devemos dizer aquilo que o coração pode testificar mediante atos sinceros, porque, de outra forma, as afirmações são simples ruído sonoro de uma caixa vazia.”

Texto extraído do livro BOA NOVA, Lição 10 – O Perdão - Psicografia de Francisco Cândido Xavier, por Humberto de Campos

quinta-feira, 25 de abril de 2024

As Forças do Amanhã

 

Ninguém vive só.  

Nossa alma é sempre núcleo de influência para os demais.  
Nossos atos possuem linguagem positiva.  
Nossas palavras influenciam à distância.  
Achamo-nos magneticamente associados uns aos outros.  
Ações e reações caracterizam-nos a marcha.  
Assim, é necessário saber que espécie de forças projetamos naqueles que nos cercam.  
Nossa conduta é um livro aberto que denuncia nossa condição interior.  
Muitos de nossos gestos insignificantes alcançam o próximo, gerando inesperadas resoluções.  
Quantas frases, aparentemente inexpressivas, que saem da nossa boca e estabelecem grandes acontecimentos.  
A cada dia emitimos sugestões para o bem ou para o mal.  
Dirigentes arrastam dirigidos.  
Administrados inspiram administradores.  
Qual caminho nossa atitude está indicando?  
Um pouco de fermento leveda toda a massa.  
Não dispomos de recursos para analisar a extensão de nossa influência, mas podemos examinar-lhe a qualidade essencial.  
Cuidado, pois, com o alimento invisível que você fornece às vidas que o rodeiam.  
Em momentos de indignação, uma palavra mal colocada pode ser o estopim para induzir o próximo ao cometimento de desatinos de conseqüências irreversíveis.  
Um comentário maldoso talvez se multiplique ao infinito, causando na vida alheia dores e humilhações intensas.  
O pai que não cumpre os compromissos assumidos com os filhos pode suscitar neles a idéia de que não é importante manter a palavra dada.  
Esse exemplo negativo pode multiplicar-se por gerações.  
O chefe que não assume a responsabilidade pela orientação que dá aos subordinados instala a desconfiança em sua equipe.  
Em momentos de crise, a ausência de coesão no ambiente de trabalho pode levar uma empresa à falência, em prejuízo de toda a coletividade.  
Por outro lado, comentar as virtudes de alguém que cometeu um pequeno deslize talvez faça cessar a maledicência.Em momentos de distúrbio, quem consegue manter o equilíbrio e a paz, exteriorizando isso mediante atos e palavras, faz murchar a insânia dos demais.  
Não raro tal conduta provoca um generalizado constrangimento, pela imediata e coletiva percepção do equívoco em que se incidia.  
Não há nada como a grandeza alheia para fazer o homem perceber sua própria pequenez.  
Defender corajosamente os mais fracos quiçá tenha o condão de motivar outras pessoas a também protegerem os desvalidos.  
Manter-se honesto e íntegro, mesmo em face das maiores tentações, talvez seduza outros para a causa do bem.  
A visão da generosidade em franca atividade é um grande consolo, em um mundo onde o egoísmo grassa.  
Por se afigurar admirável a prática de virtudes, há tendência de alguém genuinamente virtuoso ser admirado e imitado.  
Nosso destino se desdobra em correntes de fluxo e refluxo.
 
As forças que exteriorizamos hoje, potencializadas pelos atos que inspiramos, voltarão a nossa vida amanhã.  
Desse modo, nunca é demais prestar atenção no testemunho que damos. Será nossa presença um fator de equilíbrio no mundo?  
Por força da Lei de Causa e Efeito, que opera no Universo, recebemos o que damos.  
Se desejamos paz, compreensão e conforto, devemos oferecê-los ao próximo, por meio de nossos sentimentos, atos e palavras.  
Pensemos nisso.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no capítulo XIII do livro Segue-me!..., do Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. O Clarim

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