Para Sentir

“Só devemos dizer aquilo que o coração pode testificar mediante atos sinceros, porque, de outra forma, as afirmações são simples ruído sonoro de uma caixa vazia.”

Texto extraído do livro BOA NOVA, Lição 10 – O Perdão - Psicografia de Francisco Cândido Xavier, por Humberto de Campos

terça-feira, 5 de julho de 2011

De Ânimo Firme

É possível que estejas descobrindo o que não esperavas.

Construções, que supunhas de ouro, acabaram em resíduos de pedra.

Promessas, acalentadas por muitos anos, parecem-te agora rematadas mentiras.

Afetos, julgados invulneráveis, abandonaram-te o passo, quando mais necessitavas de apoio.

Surpreendestes a incompreensão nos companheiros mais nobres e colhestes amargos problemas nos próprios filhos que vistes crescer, ao calor de teu corpo.

Ruíram aspirações, lembrando preciosos vasos quebrados.

Sonhos desfizeram-se, de improviso, como se ventania arrasadora te devastasse a existência.

Apesar de tudo, porém, renova-te, a cada instante, e caminha incessantemente, arrimando-te a fé viva.

Na Terra ou além da Terra,  a soma de lutas que carregamos reúne as parcelas dos compromissos assumidos, junto à bolsa do tempo.

Aflição de hoje, dívida de ontem.

Merecimento de agora, crédito de amanhã.

Banha as mais íntimas energias  nas torrentes do amor  puro que compreende e edifica sempre; veste o arnês do trabalho que aprimora e sublima, e sigamos à frente, honrando a nossa condição de almas eternas.

Nada tendo e tudo possuindo...

Sozinhos e com todos.

Chorando jubilosos e suando contentes...

Atormentados e tranquilos...

Desfalecentes e refeitos...

Dilacerados e felizes...

Batidos e levantados...

Morrendo cada dia para reviver no dia seguinte, em plano  superior...

E, atingindo os marcos do túmulo, de partida para a Luz Espiritual, se vivestes amando e perdoando, purificando e servindo, encontrarás em ti mesmo a flama  da alegria, ressurgindo do sofrimento, como a glória solar renascendo das trevas.

(Justiça Divina - Emmanuel/ Chico Xavier)

nota: arnês do Fr. harnais s. m., ant., armadura completa do antigo guerreiro; aparelho do cavalo;escudo; fig., proteção, amparo, defesa.

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