Envolto na pequenez das aspirações egóícas, o ser move-se sob as injunções das necessidades de projeção da imagem, por sentir-se incapaz de superar a sombra, manifestando a força do eu real, imagem e semelhança de Deus.
Gerado para alcançar o Infinito e a Consciência Cósmica, é deus em germe, que as experiências evolutivas desenvolvem e aprimoram.
O ego, projetando-se em demasia, compõe os quadros de aflição em que se refugia e, negando-se a lutar, desenvolve os fantasmas gigantes que o protegem, quais cogumelos venenosos que desabrocham em terrenos úmidos e férteis, medrando no seu psiquismo atormentado e passando ao domínio escravizador.
Entre os terríveis gigantes da alma, que têm predomínio em a natureza humana, destacam-se: os ressentimentos, os ciúmes e as invejas que entorpecem os sentimentos, açulam a inferioridade e terminam por vencer aqueles que os vitalizam, caso não se resolvam enfrentá-los com hercúlea decisão e pertinaz insistência.
do livro O SER CONSCIENTE de Divaldo P. Franco pelo espírito Joanna d´Ângelis
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