Nós somos todos enfermos e poucos têm vontade de curar-se.
Alegam a cruz pesada nos ombros, porém, permanecem parados, e aí ela pesa mais.
O movimento é
princípio de libertação.
Andemos com os nossos fardos sem reclamar, que eles se tornarão leves. Mesmo
que as dores nos imobilizem em cima de um catre, mostremos fortaleza espiritual
e deixemos, nas nossas conversações, transparecer o amor e a gratidão por todos
os que estão nos ajudando a melhorar.
A dor, os problemas, enfim, todos os tipos de infortúnios, vêm nos provar o que
aprendemos.
Estamos
constantemente com a cabeça cheia de teorias de todas as formas. Estamos com os
ouvidos carregados de conceitos e com a consciência amontoando um celeiro de
advertências.
Entretanto,
esquecemo-nos da melhor parte: A VIVÊNCIA.
E quando ela demora a aparecer, surge na pauta da nossa vida a dor, com
inúmeras modalidades, para que despertemos o jovem dentro do ancião.
"Cirurgia
Moral" - Lancellin/João Nunes Maia
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