À semelhança
de ácido que corrói a superfície na qual se encontra, a mágoa desgasta, a pouco
e pouco, as peças delicadas das engrenagens orgânicas do homem,
destrambelhando-lhe os equipamentos muito delicados da organização psíquica.
A mágoa é
conselheira impiedosa e artesã de males cujos efeitos são imprevisíveis.
Penetra no
âmago do ser e envenena-o, impedindo-lhe o recebimento dos socorros do
otimismo, da esperança e da boa vontade em relação aos fatores que o maceram.
Instalando-se,
arma a sua vítima de impiedade e rancor, levando-a a atitudes desesperadas,
desde que lhe satisfaça a programação vil.
Exala
amargura e desconforto, expulsando as pessoas que intentam contribuir para a
mudança de estado, graças às altas cargas vibratórias negativas, que
exteriorizam mau humor e azedume.
*
Quem acumula
mágoas, coleciona lixo mental.
Reage às
tentativas de alojamento da mágoa nos teus sentimentos.
Não estás, no
mundo, por acaso, antes, com finalidades
adredemente estabelecidas que deves atender.
Acompanha a
marcha do Sol, e enriquece-te de luz, não mergulhando na sombra dos
ressentimentos destrutivos.
Sorri ante o
infortúnio, agradecendo a oportunidade de superá-lo através dos valores éticos
e educativos que já possuis, poupando-te à consumpção de que é portadora a
mágoa.
(texto nº 22 do livro Episódios Diários de Divaldo P. Franco e espírito Joanna de Ângelis)
Nenhum comentário:
Postar um comentário