nota: Mais um final de semana que chega e a casa é local desejado para descanso, união, partilha mas também pode ser momento doloroso e exaustivo para aquele que passa por alguma provação. A todos, desejo a PAZ nos corações e reflexão para os que necessitam.
Foi Jesus que lecionou: Todo reino dividido entre si mesmo será assolado, e casa cairá sobre casa.
Todo reino dividido contra si mesmo é devastado.
Toda cidade ou casa divididas contra si mesmas não subsistirá.
Se olharmos a história da Humanidade, vamos encontrar registros de vários exemplos.
Lembramos do reino judaico que, após a morte do rei Salomão, por volta do ano 926 a.C., entrou em colapso e foi dividido em dois.
Enfraquecidos, os judeus foram destruídos e dominados por outros povos.
Se recordarmos do império romano, vamos verificar que chegou a dominar o mundo.
Roma era o centro do poder. Os romanos iniciaram sua História sob a monarquia, experienciaram a república e, novamente, o regime monárquico.
Quando o imperador Constantino se converteu ao Cristianismo, graças à visão que teve, antes da batalha da ponte Mílvio, onde alcançou o poder, resolveu mudar a capital de Roma para Bizâncio.
Muitos motivos se somaram para essa tomada de atitude. O mais especial foi a questão religiosa.
Constantino desejava uma nova cidade imperial predominantemente cristã. Bizâncio ou Constantinopla era a nova Roma.
A capital foi embelezada, cresceu, tornando-se uma das mais importantes e ricas cidades da Europa, na Idade Média.
Também o centro econômico e intelectual do mundo romano e bizantino, até sua tomada, pelos turcos, em 1453.
No entanto, ao morrer o imperador Constantino, em 337, o império romano se dividiu.
Inicialmente em três e, depois, em dois. O declínio foi a consequência natural.
Outros exemplos mais de reinos e nações divididas por lutas internas poderiam ser citados.
Mas, desejamos recordar da atenção que se faz devida às lutas que surgem no âmbito da família.
Nessa pequena e complexa nação, vemos irmãos que se antagonizam.
Ou pais e filhos que entram em clima de rivalidade.
Também avós, tios, primos que se desentendem, criando rupturas familiares.
Daí em diante, ficam os familiares tomando partido de um lado ou do outro, estabelecendo querelas, desencontros, tendo cada qual a certeza absoluta de que está com a razão.
Às vezes, as questões tomam tal monta que extrapolam o ambiente doméstico, alcançando os tribunais.
A casa dividida rui.
Pensemos nisso. E preservemos o patrimônio dos afetos, estabelecendo pontos de diálogo, entendimento, compreensão.
Vale a tentativa e o esforço.
(Em 25.02.2010. Redação do Momento Espírita, com base no cap. 11 do Evangelho de Lucas, versículos 17 e seguintes e no artigo As cidades (III) – a divisão, de autoria de Frederico Guilherme Kremer, publicado no Boletim Sei nº 2163, de 12.09.2009.)
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