Para Sentir

“Só devemos dizer aquilo que o coração pode testificar mediante atos sinceros, porque, de outra forma, as afirmações são simples ruído sonoro de uma caixa vazia.”

Texto extraído do livro BOA NOVA, Lição 10 – O Perdão - Psicografia de Francisco Cândido Xavier, por Humberto de Campos

quarta-feira, 6 de março de 2024

A Língua

Não obstante pequena e leve, a língua é, indubitavelmente, um dos fatores determinantes no destino das criaturas.

Ponderada — favorece o juízo.

Leviana — descortina a imprudência.

Alegre — espalha o otimismo.

Triste — semeia desânimo.

Generosa — abre caminho à elevação.

Maledicente — cava despenhadeiros.

Gentil — provoca o reconhecimento.

Atrevida — atrai o ressentimento.

Serena — produz calma.

Fervorosa — impõe confiança.

Descrente — invoca a frieza.

Bondosa — auxilia sempre.

Descaridosa — fere sem perceber.

Sábia — ensina.

Ignorante — complica.

Nobre — cria o respeito.

Sarcástica — improvisa o desprezo.

Educada — auxilia a todos.

Inconsciente — gera desequilíbrio.

Por isso mesmo, exortava Jesus:

— “Não procures o argueiro nos olhos de teu irmão, quando trazes uma trave nos teus.”

A língua é a bússola de nossa alma enquanto nos demoramos na Terra.

Conduzamo-la, na romagem do mundo, para a orientação do Senhor, porque, em verdade, ela é a força que abre as portas do nosso coração às fontes da vida ou às correntes da perturbação e da morte.


(XAVIER, Francisco Cândido. Apostilas da Vida. Pelo Espírito André Luiz. IDE. Capítulo 16.)

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