Para Sentir

“Só devemos dizer aquilo que o coração pode testificar mediante atos sinceros, porque, de outra forma, as afirmações são simples ruído sonoro de uma caixa vazia.”

Texto extraído do livro BOA NOVA, Lição 10 – O Perdão - Psicografia de Francisco Cândido Xavier, por Humberto de Campos

quinta-feira, 28 de março de 2024

Mais um Pouco

Quando estiveres à beira da explosão na cólera, cala-te mais um pouco e o silêncio nos poupará enormes desgostos.

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Quando fores tentado a examinar as consciências alheias, guarda os princípios do respeito e da fraternidade mais um pouco e a benevolência nos livrará de muitas complicações.

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Quando o desânimo impuser a paralisação de tuas forças na tarefa a que foste chamado, prossegue agindo no dever que te cabe, exercitando a resistência mais um pouco e a obra realizada ser-nos-á benção  de luz.

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Quando a revolta espicaçar-te o coração, usa a humildade e o entendimento mais um pouco e não sofreremos o remorso de haver ferido corações que devemos proteger e considerar.

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Quando a lição oferecer dificuldades à tua mente, compelindo- te à desistência do progresso individual, aplica-te  ao problema ou ao ensinamento mais um pouco e a solução será clara resposta à nossa expectativa.

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Quando a idéia de repouso sugerir o adiamento da obra que te cabe fazer, persiste com a disciplina mais um pouco e o dever bem cumprido ser-nos-á alegria perene.

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Quando o trabalho te parecer monótono e inexpressivo, guarda fidelidade aos compromissos assumidos mais um pouco e o estímulo voltará ao nosso campo de ação.

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Quando a enfermidade do corpo trouxer pensamentos de inatividade, procurando imobilizar-te os braços e o coração, persevera com Jesus mais um pouco e prossegue auxiliando aos outros, agindo e servindo como puderes, porque o Divino Médico jamais nos recebe as rogativas em vão.

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Em qualquer dificuldade ou impedimento, não te esqueças de usar um pouco mais de paciência, amor, renúncia e boa vontade, em favor de teu próprio bem-estar.

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O segredo da vitória, em todos os setores da vida, permanece na arte de aprender, imaginar, esperar e fazer mais um pouco.

LIVRO: APOSTILAS DA VIDA de Chico Xavier pelo espírito Emmanuel

André Luiz

 

1- Procure esquecer o lado escuro da personalidade do próximo.

2- Aprenda a ouvir com calma os longos apontamentos do seu irmão, sem o impulso de interromper-lhe a palavra.

3- Olvide a ilusão de que seus parentes são as melhores pessoas do mundo e de que a sua casa deve merecer privilégios especiais.

4- Não dispute a paternidade das idéias proveitosas, ainda mesmo que hajam atravessado o seu pensamento, de vez que a autoria de todos os serviços de elevação pertence, em seus alicerces, a Jesus, nosso Mestre e Senhor.

5- Não cultive referências à sua própria pessoa, para que a vaidade não faça ninho em seu coração.

6- Escute com serenidade e silêncio as observações ásperas ou amargas dos seus superiores hierárquicos e auxilie, com calma e bondade, os companheiros ou subalternos, quando estiverem tocados pela nuvem da perturbação.

7- Receba com carinho as pessoas neurastênicas ou desarvoradas, vacinando seu fígado e a sua cabeça contra a intemperança mental.

8- Abandone toda a espécie de crítica, compreendendo que você poderia estar no banco da reprovação.

9- Habitue-se a respeitar as criaturas que adotem pontos de vista diferentes dos seus e que elegeram um gênero de felicidade diversa da sua, para viverem na terra com o necessário equilíbrio.

10- Honre a caridade em sua própria casa, ajudando em primeiro lugar aos seus próprios familiares, através do rigoroso  desempenho de suas obrigações, para que você esteja realmente habilitado a servir ao mundo e à humanidade, hoje e sempre.

André Luiz

 

quinta-feira, 21 de março de 2024

O Direito que cada ser deve ter

    Todos nós queremos companhia e afeto, mas para desfrutarmos uma união amorosa, madura e equilibrada é preciso, acima de qualquer coisa, respeitar o direito que cada criatura tem de ser ela mesma, sem mudar suas predileções, idéias e ideais.

    O diálogo compreensivo, a renúncia aos próprios caprichos, o compromisso de lealdade, são fatores imprescindíveis na vida a dois, que não pode permitir a confusão de “direitos individuais” com direitos individualistas, com vulgaridade, com cobrança e com leviandade.

Hammed

sexta-feira, 15 de março de 2024

O Evangelho no Lar

 A importância do lar na educação moral

 

É, no lar que os Espíritos se reencontram, sob o mesmo teto, na condição de pais, filhos e irmãos; nesse ambiente, são oferecidas as oportunidades de novo aprendizado moral, possibilitando aos reencarnados exercitarem-se no campo afetivo, desenvolvendo a fraternidade, a solidariedade, enfim, os sentimentos derivados do amor. Assim, a função educadora e regeneradora da família é extremamente delicada e importante, quando se atribui à reencarnação a oportunidade de ascensão na escala evolutiva, através de novas experiências, no campo intelectual e moral.

O que é o Evangelho no Lar?

  • É o estudo em família da doutrina do Cristo.

Por que fazer o Evangelho no Lar?

  • Para compreender melhor o Evangelho , levando-o para o dia-a-dia.

  • Para harmonizar a ambiência do lar, facilitando o auxílio dos mentores espirituais, uma vez que a prece e o estudo colocam a família em sintonia com esses benfeitores.

 

Roteiro para a realização do Evangelho no Lar:

  • Escolha um dia da semana e defina um horário fixo para a reunião com os familiares. O Evangelho no Lar deve ser feito por todos os que desejarem participar, podendo até ser feito por uma só pessoa.

  • A duração do culto poderá ser de 15 minutos ou mais.

  • Providencie uma jarra com água para ser fluidificada durante o culto.

  • Faça uma prece de abertura (simples e espontânea).

  • Leia e comente um trecho de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

  • Caso deseje, faça uma leitura complementar com outra(s) obra(s) doutrinária(s), comentando-a(s) em seguida.

  • Faça uma prece de encerramento (pode-se agradecer a Deus pela vida, rogar a Jesus proteção para o lar ou pedir pelos necessitados encarnados e desencarnados).

  • Sirva um pouco de água fluidificada para os participantes.

 

Sugestões de livros para estudo no Evangelho no Lar:

  • O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Alan Kardec

  • O Livro dos Espíritos, de Alan Kardec

  • Pão Nosso, de Francisco Cândido Xavier

  • Fonte Viva, de Francisco Cândido Xavier

  • O Espírito da Verdade, de Francisco Cândido Xavier

  • Parábolas Evangélicas, de Rodolfo Calligaris

  • Pai Nosso, de Francisco Cândido Xavier (para as crianças)

  • Alvorada Cristã, de Francisco Cândido Xavier (para as crianças)

quinta-feira, 14 de março de 2024

6 coisas que você deve manter em segredo

Os povos antigos eram dotados de uma sabedoria incomparável.

Muitas de suas descobertas e ensinamentos sobreviveram até os dias de hoje – e isso não é por acaso.

Os sábios orientais, por exemplo, deixaram muitos ensinamentos que se mantêm atualizados até os dias atuais.

E vamos compartilhar com você alguns desses ensinamentos do mundo oriental:

1. Nunca revele o que você está planejando para o seu futuro

Comentar o que pretende fazer no futuro pode resultar numa grande frustração: desistência. As pessoas podem ser bastante negativas e levar você a desacreditar no seu sonho.Mantenha segredo entre você e Deus.Quando tudo já estiver bem encaminhado, comemore com quem ama.

2. Não compartilhe com os outros sobre as limitações de seu corpo

Sabe quando você tem dores, cansaço ou enfrenta dificuldades para realizar algumas atividades? Se possível, não compartilhe isso com todo mundo.O corpo é algo muito 
pessoal e você deve aprender a ser forte e conviver com ele sem lamentações.

3. Não se vanglorie de seus atos mais caridosos

Se você ajuda alguém, deve fazer por amor e não para se vangloriar. O ego pode estimular essa atitude horrível, mas fuja ao máximo da arrogância.Além de se colocar numa situação bem complicada, você também pode deixar outras pessoas constrangidas e humilhadas.

4. Evite se gabar da sua coragem e do seu valor

Quando alguém é digno de admiração, as pessoas reconhecem facilmente, não é preciso você se gabar.O máximo que vai conseguir se autopromovendo são críticas e uma imagem nada positiva.

5. Não desperdice seu tempo falando mal dos outros

Quando falamos mal dos outros, estamos revelando muito mais sobre nós do que sobre quem reclamamos.Além disso, o ambiente fica pesado e a mente cheia de pensamentos ruins.

6. Não diga todos os problemas que sofre em sua vida pessoal

Há quem sai divulgando, até nas redes sociais, os problemas que vem enfrentando.Lembre-se de que é muito importante se preservar. Quando falamos demais, corremos o risco de revelar segredos ou de ficarmos muito vulneráveis diante de quem nos ouve. 

fonte: 
https://www.curapelanatureza.com.br/6-coisas-que-voce-deve-manter-em-segredo-segundo-os-sabios-orientais/                                                                       

A Marca que voê deixa nas pessoas

Quando eu era criança, bem novinho, meu pai comprou o primeiro telefone da nossa vizinhança.

Eu ainda me lembro daquele aparelho preto e brilhante que ficava na cômoda da sala.
Eu era muito pequeno para alcançar o telefone, mas ficava ouvindo fascinado enquanto minha mãe falava com alguém.
Então, um dia eu descobri que dentro daquele objeto maravilhoso morava uma pessoa legal. O nome dela era "Uma informação, por favor" e não havia nada que ela não soubesse. "Uma informação, por favor" poderia fornecer qualquer número de telefone e até a hora certa.
Minha primeira experiência pessoal com esse gênio-na-garrafa veio num dia em que minha mãe estava fora, na casa de um vizinho.
Eu estava na garagem mexendo na caixa de ferramentas quando bati em meu dedo com um martelo. A dor era terrível mas não havia motivo para chorar, uma vez que não tinha ninguém em casa para me oferecer a sua simpatia.
Eu andava pela casa, chupando o dedo dolorido até que pensei: O telefone!
Rapidamente fui até o porão, peguei uma pequena escada que coloquei em frente a cômoda da sala.
Subi na escada, tirei o fone do gancho e segurei contra o ouvido.
Alguém atendeu e eu disse:
- "Uma informação, por favor".
Ouvi uns dois ou três cliques e uma voz suave e nítida falou em meu ouvido.
- "Informações".
- "Eu machuquei meu dedo...", disse, e as lágrimas vieram facilmente, agora que eu tinha audiência.
-"A sua mãe não esta em casa?", ela perguntou.
-"Não tem ninguém aqui...", eu soluçava.
-"Está sangrando?"
-"Não", respondi.
- "Eu machuquei o dedo com o martelo, mas tá doendo..."
-"Você consegue abrir o congelador?", ela perguntou.
Eu respondi que sim.
-"Então, pegue um cubo de gelo e passe no seu dedo", disse a voz.
Depois daquele dia, eu ligava para "Uma informação, por favor" por qualquer motivo.
Ela me ajudou com as minhas dúvidas de geografia e me ensinou onde ficava a Philadelphia.
Ela me ajudou com os exercícios de matemática.
Ela me ensinou que o pequeno esquilo que eu trouxe do bosque deveria comer nozes e frutinhas. Então, um dia, Petey, meu canário, morreu.
Eu liguei para "Uma informação, por favor" e contei o ocorrido.
Ela escutou e começou a falar aquelas coisas que se dizem para uma criança que está crescendo. Mas eu estava inconsolável.
Eu perguntava:
-"Por que é que os passarinhos cantam tão lindamente e trazem tanta alegria pra gente para, no fim, acabar como um monte de penas no fundo de uma gaiola?"

Ela deve ter compreendido a minha preocupação, porque acrescentou mansamente:
-"Paul, sempre lembre que existem outros mundos onde a gente pode cantar também..."
De alguma maneira, depois disso eu me senti melhor.

No outro dia, lá estava eu de novo.
-"Informações", disse a voz já tão familiar.
-"Você sabe como se escreve exceção?"

Tudo isso aconteceu na minha cidade natal ao norte do Pacífico.
Quando eu tinha 9 anos, nós nos mudamos para Boston. Eu sentia muita falta da minha amiga. "Uma informação, por favor" pertencia aquele velho aparelho telefônico preto
e eu não sentia nenhuma atração pelo nosso novo aparelho telefônico branquinho
que ficava na nova cômoda na nova sala.
Conforme eu crescia, as lembranças daquelas conversas infantis nunca saiam da minha memória. Freqüentemente, em momentos de dúvida ou perplexidade, eu tentava recuperar o sentimento calmo de segurança que eu tinha naquele tempo.
Hoje eu entendo como ela era paciente, compreensiva e gentil ao perder tempo atendendo as ligações de um menininho.

Alguns anos depois, quando estava indo para a faculdade, meu avião teve uma escala em Seattle. Eu teria mais ou menos meia hora entre os dois vôos.
Falei ao telefone com minha irmã, que morava lá, por 15 minutos.
Então, sem nem mesmo sentir que estava fazendo isso, disquei o número da operadora
daquela minha cidade natal e pedi:

-"Uma informação, por favor".

Como num milagre, eu ouvi a mesma voz doce e clara que conhecia tão bem, dizendo:
-"Informações".

Eu não tinha planejado isso, mas me peguei perguntando:
-"Você sabe como se escreve exceção?"
Houve uma longa pausa.

Então, veio uma resposta suave:
-"Eu acho que o seu dedo já melhorou, Paul".
Eu ri. "Então, é você mesma!", eu disse.
"Você não imagina como era importante
para mim naquele tempo".

- "Eu imagino", ela disse.
-"E você não sabe o quanto significavam para mim aquelas ligações. Eu não tenho filhos e ficava esperando todos os dias que você ligasse".
Eu contei para ela o quanto pensei nela todos esses anos e perguntei se poderia visitá-la quando fosse encontrar a minha irmã.
-"É claro!", ela respondeu.
-"Venha até aqui e chame a Sally".

Três meses depois eu fui a Seattle visitar minha irmã.
Quando liguei, uma voz diferente respondeu:
-"Informações".

Eu pedi para chamar a Sally.
-"Você é amigo dela?", a voz perguntou.
-"Sou, um velho amigo. O meu nome é Paul".
- "Eu sinto muito, mas a Sally estava trabalhando aqui apenas meio período porque estava doente.
Infelizmente, ela morreu há cinco semanas".

Antes que eu pudesse desligar, a voz perguntou:
- "Espere um pouco. Você disse que o seu nome é Paul"?
- "Sim."
- "A Sally deixou uma mensagem para você.

Ela escreveu e pediu para eu guardar caso você ligasse.
Eu vou ler pra você".

A mensagem dizia:
" Diga a ele que eu ainda acredito que existem outros mundos onde a gente pode cantar também. Ele vai entender".
Eu agradeci e desliguei.
Eu entendi...

Autor Desconhecido

quinta-feira, 7 de março de 2024

A Prece do Silêncio

Pai,

que hoje eu possa saber fazer silêncio!

Que os maus pensamentos se calem e que os meus ouvidos sejam surdos para más palavras e maledicências.

Que os meus olhos possam apenas enxergar o Bem em todas as coisas por pior que elas pareçam.

Que o meu ego se emudeça e se afaste de julgamentos e condenações.

Que a minha alma se expanda e tenha compaixão por todos os seres vivos.

Que em meu silêncio eu veja que há tempo para fazer preces pelos que já se foram.

Que eu consiga perceber cada recado Teu através das Tuas criações.

Que eu compreenda que a Tua voz é a única que me sopra a Verdade nas 24 horas dos meus dias.

Que eu ouça em cada minúsculo ser a grandeza da Tua obra.

Que eu perceba nessa Grandeza o quanto és desprovido de orgulho.

Pai, que hoje eu possa saber fazer silêncio!

Que eu saiba calar na hora exata e nessa hora lembrar-me de observar que na música da Vida só prevalece a Tua arte ...

... e que em meio a qualquer som Tu sempre soarás mais alto e jamais hás de calar-Te.

 

Amém

 

Do Livro: "Preces sem Pressa" de Silvia Schmidt

quarta-feira, 6 de março de 2024

A Língua

Não obstante pequena e leve, a língua é, indubitavelmente, um dos fatores determinantes no destino das criaturas.

Ponderada — favorece o juízo.

Leviana — descortina a imprudência.

Alegre — espalha o otimismo.

Triste — semeia desânimo.

Generosa — abre caminho à elevação.

Maledicente — cava despenhadeiros.

Gentil — provoca o reconhecimento.

Atrevida — atrai o ressentimento.

Serena — produz calma.

Fervorosa — impõe confiança.

Descrente — invoca a frieza.

Bondosa — auxilia sempre.

Descaridosa — fere sem perceber.

Sábia — ensina.

Ignorante — complica.

Nobre — cria o respeito.

Sarcástica — improvisa o desprezo.

Educada — auxilia a todos.

Inconsciente — gera desequilíbrio.

Por isso mesmo, exortava Jesus:

— “Não procures o argueiro nos olhos de teu irmão, quando trazes uma trave nos teus.”

A língua é a bússola de nossa alma enquanto nos demoramos na Terra.

Conduzamo-la, na romagem do mundo, para a orientação do Senhor, porque, em verdade, ela é a força que abre as portas do nosso coração às fontes da vida ou às correntes da perturbação e da morte.


(XAVIER, Francisco Cândido. Apostilas da Vida. Pelo Espírito André Luiz. IDE. Capítulo 16.)