No templo vivo de nossa fé, asilemos nossas esperanças, fustigadas pelo sopro frio da adversidade e repousemos o espírito fatigado na oração.
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No grande silêncio do mundo íntimo, as vozes sublimes do Céu reerguem nossas energias exaustas.
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Sem palavras, conduzem-nos a novos horizontes.
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Sem choques, estabelecem dentro de nosso espírito novas bases de entendimento.
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E compreendemos, enfim, com a Bênção do Alto, que a Bondade Infinita reina Soberana, em nosso favor, induzindo-nos à felicidade por intermédio do sofrimento e acordando-nos para a harmonia verdadeira, através da luta que nos afigura guerra destruidora e cruel.
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Ao clarão milagroso da prece, despertamos, enlevados e felizes, para a submissão aos Supremos Desígnios e tudo o que parece aflição e dor, no campo físico, transforma-se para nós em recurso de sublimação.
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Nessa claridade celeste, os instrumentos de nossas provações convertem-se em benfeitores e os obstáculos do caminho surgem aos nossos olhos por divinos apelos à imortal alegria.
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Por mais se intensifique a flagelação redentora, em torno de nosso círculo pessoal, ergamos o cálice do coração confiante para Cristo, nosso Senhor e Mestre. Ele não deixará vazia a taça de nossas aspirações e de nossos rogos.
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Cultivemos a prece. Para as sombras de nossa alma, a oração sempre libertadora alvorada, repleta de renovação e de luz.
Livro – Abençoa Sempre – Francisco Cândido Xavier – pelo espírito Agar / espíritos diversos
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