Para Sentir

“Só devemos dizer aquilo que o coração pode testificar mediante atos sinceros, porque, de outra forma, as afirmações são simples ruído sonoro de uma caixa vazia.”

Texto extraído do livro BOA NOVA, Lição 10 – O Perdão - Psicografia de Francisco Cândido Xavier, por Humberto de Campos

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Filhos

"Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais, no Senhor, porque isto é justo." Paulo. (EFÉSIOS, 6:1.)

Se o direito é campo de elevação, aberto a todos os espíritos, o dever é zona de serviço peculiar a todos os seres da Criação.

Não somente os pais humanos estão cercados de obrigações, mas igualmente os filhos, que necessitam vigiar a si mesmos, com singular atenção.

Quase sempre a mocidade sofre de estranhável esquecimento.

Estima criar rumos caprichosos, desdenhando sagradas experiências de quem a precedeu, no desdobramento das realizações terrestres, para voltar, mais tarde, em desânimo, ao ponto de partida, quando o sofrimento ou a madureza dos anos lhe restauram a compreensão.

Os filhos estão marcados por divinos deveres, junto daqueles aos quais foram confiados pelo Supremo Senhor, na senda humana.

É indispensável prestar obediência aos progenitores, dentro do espírito do Cristo, porque semelhante atitude é justa.

Se muitas vezes os pais se furtam à claridade do progresso espiritual, escolhendo o estacionamento em zonas inferiores, nem mesmo nas circunstâncias dessa ordem seria razoável relegá-los ao próprio infortúnio.

Claro está que os filhos não devem descer ao sorvedouro da insensatez ou do crime por atender-lhes aos venenosos caprichos, mas encontrarão sempre o recurso adequado para retribuírem aos benfeitores os inestimáveis dons que lhes devem.

Não nos esqueçamos de que o filho descuidado, ocioso ou perverso é o pai inconsciente de amanhã e o homem inferior que não fruirá a felicidade doméstica.

do livro Vinha de Luz – Psicografia: Francisco Cândido Xavier pelo espírito Emmanuel, Ed. FEB.

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