A desobsessão em si nasce originariamente da palavra esclarecedora, através do estudo, mas, em muitos casos, na lei das provas necessárias, possuímos instrumentos vários de auxílio a ela, tais quais sejam:
Afeições contrariadas - recursos de frenagem, sustando a queda em dramas passionais de resultados imprevisíveis;
Desgostos domésticos – válvulas de contenção, impedindo a reincidência em falhas morais;
Parente infeliz – advertência constante, obstando a ingerência em faixas de crítica destrutiva;
Filho-problema – socorro da Providência Divina, trazendo para dentro de casa o credor de existências passadas, que incomodaria muito mais se estivesse por fora;
Doença irreversível – dreno para o escoamento gradativo dos agentes mórbidos, ainda suscetíveis de ligar a criatura com as inteligências enquistadas na criminalidade;
Moléstias comuns – desligamento de tomadas mentais capazes de estabelecer conexão com o enredo sutil das trevas;
Decepção – choque reparador da lucidez espiritual.
Idiotia – longa pausa do espírito, diligenciando realizar o próprio reajustamento, ante a Vida Superior
A reencarnação é sempre evolução, recapitulação, ensino, aprendizado e reaprendizado e tudo isso custa esforço, obstáculo, suor; entretanto, em muitas circunstâncias, é trabalho expiatório, regeneração ou processo curativo.
Por isso mesmo, para as criaturas que se encontram em resgate, nos domínios da culpa, a área terrestre em que se encontram pode ser considerada como sendo região hospitalar e o corpo físico é interpretado por cela de tratamento, com a equipe doméstica, seja na consanguinidade ou nos contatos de serviço, mantendo a terapia de grupo.
Amemos, estudemos, sirvamos, perdoemos e auxiliemos aos outros e a desobsessão será sempre a nossa precisa libertação por bendita luz a brilhar no caminho.
Livro: Paz e Renovação. Psicografia de Francisco Cândido Xavier e André Luiz.
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