Também conhecidos como "pêlos tácteis" ou vibrissas,
os bigodes são pêlos flexíveis, grossos e longos no rosto de um gato.
Estes pêlos estão localizados em linhas horizontais na região fofa entre a boca e o nariz do gato.
O bigode do gato, assim como o cabelo e as unhas, cai e é substituído.
Mas o bigode é diferente dos pêlos do corpo do gato:
-
o bigode nunca deve ser cortado ou aparado
(veremos por que mais tarde); -
o bigode é duas ou três vezes mais grosso do que o pêlo do gato; -
o bigode tem raízes muito profundas no rosto do gato,
em uma área rica em nervos e vasos sangüíneos.
©iStockphoto.com/Suemack |
Além de terem os longos pêlos tácteis em suas bochechas, os gatos têm também alguns mais curtos sobre suas sobrancelhas, em seu queixo e na parte de trás das patas da frente.
Já que estamos mais familiarizados com o bigode facial, vamos ver para que ele serve:
- orientação;
- indicação de humor;
- medição de uma abertura.
O bigode ajuda o gato a sentir o ambiente ao redor.
O bigode é tão sensível que pode detectar
a mais leve mudança direcional de uma brisa.
À noite, por exemplo, isto ajuda o gato a andar pela sala e não bater em nada.
Como?
As correntes de ar dentro da sala mudam dependendo de onde os móveis estão. Quando o gato anda pela sala e se aproxima de um sofá, ele sabe em que direção deve ir baseado na mudança da corrente de ar ao redor do sofá.
Além das propriedades sensoriais, o bigode de um gato é também um bom indicador de seu humor.
Quando um gato está bravo ou na defensiva, o bigode fica para trás.
Ao contrário, quando o gato está feliz, curioso ou contente, o bigode fica mais relaxado e para frente.
Porém, a principal função do bigode é ajudar o gato a
julgar se vai ou não caber em uma abertura.
O bigode do gato tem mais ou menos a largura do corpo, como se fosse uma régua natural.
As pontas do bigode são sensíveis à pressão.
Você provavelmente verá um gato colocar e tirar a cabeça de uma abertura antes de entrar.
Ele está medindo a largura da abertura e está vendo se ele cabe ou não nela. Uma observação interessante:
os gatos não têm uma clavícula verdadeira, como os homens.
Isto permite que se virem e se movam dentro de aberturas muito estreitas.
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fonte: internet
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