Para Sentir

“Só devemos dizer aquilo que o coração pode testificar mediante atos sinceros, porque, de outra forma, as afirmações são simples ruído sonoro de uma caixa vazia.”

Texto extraído do livro BOA NOVA, Lição 10 – O Perdão - Psicografia de Francisco Cândido Xavier, por Humberto de Campos

quarta-feira, 31 de março de 2010

Caridade da Palavra

Lembra-te da caridade da palavra, a fim de que possas praticar o Amor que o MESTRE exemplificou.
As guerrilhas da língua, há séculos, exterminam mais vidas na Terra, que todos os conflitos internacionais.
É pelos sinais escuros da língua que levantamos os monstros da calúnia e as feras da discórdia nas furnas de treva a que se acolhem... É por ela que multiplicamos os lagartos da inveja e os vermes da maledicência... Através dela, espalhamos os tóxicos letais da indisciplina e da desordem e é ainda, por intermédio da espada verbalística, que provocamos as grandes hecatombes do sentimento invariavelmente expressas nos crimes passionais que envenenam o noticiário comum.
Aprendamos a praticar a sublime caridade oculta que somente a língua pode realizar.
A pergunta inoportuna contida a tempo, a observação ingrata que emudece a propósito, a frase amiga com que podemos soerguer os irmãos transviados, a desistência da queixa, a renúncia às discussões estéreis e o abandono de apontamentos irrefletidos, são expressões dessa bondade que a BOCA pode estender sem que os outros percebam.
Sobretudo, não olvides os tesouros encerrados no silêncio e procura com devoção incorporá-los ao teu modo de ser, a fim de que o teu verbo não se faça sentir fora do tempo.
Quando nosso coração acorda para os ideais superiores do evangelho , a nossa inteligência adquire preciosos serviços de auto - fiscalização.
Conduzamos nossa língua a esse trabalho renovador da personalidade e passaremos a viver em novo campo de simpatia irradiando o bem e recebendo-o,
enriquecendo aos outros e engrandecendo a nós mesmos,
em nossa abençoada ascensão para a luz.

EMMANUEL
Psicografia: Francisco Cândido Xavier

terça-feira, 30 de março de 2010

O Valioso Tempo dos Maduros

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.

Tenho muito mais passado do que futuro.

Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.

As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.

Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.

Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.

Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral.

'As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...

Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana,  muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.

O essencial faz a vida valer a pena.

E para mim, basta o essencial!

Mário de Andrade (1893-1945)

sexta-feira, 26 de março de 2010

A Hora Vazia

countrycoloridosLuMonteiro_-_F_(60) nota: recebi esse texto e veio reforçar algo que tenho em mente há muito tempo e procuro levar a sério: nunca manter a mente desocupada. Viver na ociosidade nos leva a pensamentos inúteis, prejudiciais a nós e aos que convivem conosco – sem falar na ingratidão com o Pai que nos deu a chance do adiantamento moral. Façamos a nossa parte. O texto a seguir diz tudo! Aproveite!

Quando as mãos repousam, a mente é defrontada pelo problema da hora vazia.
Se você procura a integração com o Divino Mestre, aprenda a utiliza-la.
Pense no irmão enfermo que reclama Socorro espiritual e auxilie-o com as suas vibrações de carinho, se as circunstâncias lhe não favorecem a visita pessoal.
Plante uma árvore benfeitora.
Busque a companhia do livro edificante e tente fixar-lhe as lições.
Tome um lápis e faça anotações que lhe sirvam à memória ou escreva alguma frase consoladora que possa contribuir na sementeira de reconforto e bom ânimo.
Aproveite o ensejo para uma palestra em que você coopere na ressurreição do companheiro que caiu em desalento.
Comente a grandeza do bem, evitando, no entanto, o diapasão do discurso solene, a fim de que você alcance a intimidade dos ouvintes e consiga renová-los.
Medite, à frente da Natureza que oferece espetáculos prodigiosos da Sabedoria Divina, desde a casa minúscula da formiga até o firmamento cravejado de estrelas, recolhendo no imo do ser a essência imperceptível da instrução celestial.
Fixe a atenção em tudo o que seja útil e nobre, bom e belo, e não se desvie, porque no repouso dos braços, quando chega o problema da hora vazia, os semeadores do mal encontram larga oportunidade ao plantio da discórdia e da incompreensão, junto do qual, você, imperceptivelmente, começará perdendo o tempo, complicando as próprias lutas e sombreando o caminho terrestre, para depois perder inutilmente a própria vida.

pelo Espírito André Luiz - do Livro “Irmãos Unidos” - Francisco Cândido Xavier/Autores Diversos.

terça-feira, 23 de março de 2010

VOCÊ É INSUBSTITUÍVEL

Quantas vezes você já ouviu a frase: Ninguém é insubstituível?

Pensando bem, ninguém é insubstituível, no sentido de que todos os seres humanos somos transitórios.

Hoje estamos aqui e amanhã poderemos não mais estar. E, a qualquer momento, poderemos ser substituídos no cargo que ocupamos, na realização da tarefa que nos devotamos.

E essa é uma realidade de muitas instituições, onde as pessoas são descartadas, por qualquer motivo ou motivo algum.

Contudo, ao se repensar bem a frase, percebemos que ela é inverídica sob variados aspectos.

Basta se faça um passeio pela História da Humanidade e logo descobriremos pessoas que fizeram a grande diferença no mundo.

No campo de arte, recordemos de Beethoven. Ele morreu em 1827. Quem o substituiu?

Embora tantos músicos depois dele, ninguém compôs sinfonias como ele o fez.

Nunca mais houve outra Sonata ao luar. Ele foi único. E ouvindo as suas sonatas, seus concertos quem recorda que ele era surdo?

Único e insubstituível também foi Gandhi, o líder pacifista e principal personalidade da Independência da Índia.

Quem ensinou a não violência como ele o fez? Quem, depois dele liderou uma marcha para o mar, por mais de 320 quilômetros para protestar contra um imposto?

Quem conseguiu a independência de um país da forma que ele o fez?

E que se falar de Martin Luther King Junior? Depois dele, alguém teve um sonho que custasse a própria vida?

Um sonho em que os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos proprietários de escravos se sentassem à mesa da fraternidade.

Um sonho de que os homens não fossem julgados pela cor da sua pele, mas pela qualidade do seu caráter.

Ele morreu em 1968. Quem o substituiu?

Quem substituiu Madre Teresa de Calcutá, com seu amor, seu bom senso, sua capacidade de entender a necessitada alma humana?

Quem substituirá o colo de mãe ao filho pequeno?

Quem poderá substituir o abraço da amada que partiu, do filho, do esposo que realizou a grande viagem?

Tudo isso nos leva a pensar que cada pessoa tem um talento especial, uma forma de ser particular e, com isso, marca sua passagem por onde passa.

Outros virão e tomarão seu lugar, realizarão suas tarefas, dispensarão amor, farão discursos importantes, mas ninguém como ela mesma.

Um órfão encontrará amparo e ternura em amorosos braços, o esposo poderá tornar a se casar mas nunca será uma substituição.

A outra pessoa tem outros valores, outros talentos, outra forma de ser.

Pensemos, pois, que, de verdade, cada um de nós onde está, com quem está, é insubstituível.

O que cada um de nós realiza, a ternura que oferece, a amizade que dispensa, o carinho que exprime é único.

Isso porque somos Criação Divina inigualável.

Criados à imagem e semelhança do Criador, com nuances especiais, conquistadas ao longo das eras e que se expressam no sentir, no agir, no falar.

Pensemos nisso e, em nossa vida, valorizemos mais as qualidades dos amigos, familiares, colegas, conhecidos, tendo em mente que cada um deles é insubstituível.

E valorizemo-nos porque também somos insubstituíveis no coração das pessoas e no mundo.

Redação do Momento Espírita. Em 22.03.2010.

Nosso Lar – o filme

terça-feira, 16 de março de 2010

Antes de Desanimar

Antes de você desanimar porque fracassou em alguma coisa, pense que somente alcança o sucesso quem insiste, apesar de tudo.

Fred Astaire, o famoso ator que encantou as telas do cinema dançando, ao fazer seu primeiro teste para o cinema, recebeu as informações de que não sabia atuar. Era careca, dizia o relatório, e ainda dançava um pouco.

O professor de Enrico Caruso dizia que ele não tinha voz e não era capaz de cantar. Acreditando nisso, os pais de Enrico queriam que ele fosse engenheiro. Ele não desistiu e se tornou famoso cantor de ópera, admirado até os dias atuais.

Winston Churchill foi reprovado na sexta série. Somente se tornou primeiro ministro da Inglaterra depois dos 60 anos. Sua vida foi cheia de derrotas e fracassos. Mas ele nunca desistiu. Chegou a dizer um dia: "eu deixaria a política para sempre, se não fosse a possibilidade de um dia vir a ser Primeiro-Ministro." Conseguiu. E talvez poucos saibam: ele foi prêmio Nobel de literatura em 1953, por suas memórias da segunda guerra mundial.

Walt Disney foi despedido pelo editor de um jornal por falta de idéias. Você pode imaginar tal coisa? Antes de construir a Disneylândia, foi à falência diversas vezes.  Nunca desanimou.

Richard Bach teve recusada a sua história de dez mil palavras por 18 editoras. Era a história de uma gaivota que planava. Uma gaivota chamada Fernão Capelo Gaivota. Porque ele não desistiu, em 1970 a Macmillan publicou a história e em 5 anos vendeu mais de 7 milhões de exemplares, só nos Estados Unidos.

Rodin era considerado por seu pai como um idiota. Seu tio dizia que ele era um caso perdido. Por três vezes ele foi reprovado na admissão à escola de artes. Descrito como o pior aluno da escola, Rodin não desistiu e deu ao mundo maravilhas da escultura como o pensador, o beijo e filho pródigo. Chegou a ficar afastado do mundo das artes por dez anos, quando teve uma de suas obras recusada para exposição. Contudo, em 1900, em Paris, foi lhe destinado um pavilhão inteiro para a mostra de 168 trabalhos seus. Ao morrer, o hotel em Paris, onde viveu seus últimos nove anos de vida, se transformou em museu Rodin, tendo ele legado suas obras ao estado.

Assim acontece com todos os que perseguem os seus sonhos, não se permitindo desanimar por fracassos, derrotas ou julgamentos precipitados.

Portanto, se você está a ponto de desanimar, pare um pouco e pense. Logo haverá de descobrir que ainda há muitas tentativas a serem feitas.

Há muita gente a ser procurada, muitos dias a serem vividos e muitas conquistas a alcançar.

Não há limites para quem acredita que pode atingir os seus objetivos, que pode concretizar os seus projetos.

Charles Darwin, conta sua biografia, que ele era considerado por todos seus mestres e por seu próprio pai, um garoto comum e intelectualmente bem abaixo do padrão médio. Por que não se permitiu desanimar, se transformou no pai da teoria da evolução.

Pense nisso e tente outra vez. E outra mais.

Não se deixe abater por críticas, por experiências mal sucedidas.

Vá em frente.  Tente de novo e verá que os seus esforços alcançarão êxito.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap.  Pense nisso do livro Histórias para aquecer o coração - Edição de Ouro, de Jack Canfield e Mark V.  Hansen, Ed.  Sextante. http://www.momento.com.br

sexta-feira, 12 de março de 2010

Aflições

barrado Diante da orientação espírita que te esclarece, não te afastes da lógica, a fim de que não te gastes sem proveito, embaraçando o orçamento das próprias forças com aborrecimentos inúteis.
Diariamente batem às portas do Além aqueles que abreviam a quota do tempo que poderiam desfrutar na Terra, adquirindo problemas da desencarnação prematura.
'E que por toda parte, transitam portadores de aflições excedentes. Não satisfeitos com as responsabilidades que a existência lhes impõe, amontoam cargas de sofrimentos imaginários.
A os que percebem salário compensador e desregram-se na revolta, porque determinado companheiro lhes tomou frente no destaque convencional, muitas vezes para sofrer o peso de compromissos que seriam incapazes de suportar.
A os que dispõem de excelente saúde, com atividades leves nos deveres comuns, arrepelando-se, desgostosos, por verem adiados o período de ferias, quando, com isso, estão sendo desviados de experiências impróprias a que seriam fatalmente impelidos pelo repouso inoportuno.
Ha os que possuem recursos materiais suficientes ao próprio conforto e se lastimam, insones, por haverem perdido certo negocio que lhes conferiria maiores vantagens, dentro das quais talvez viessem a conhecer a criminalidade e a loucura.
A os que colecionam gavetas superlotadas de adornos caros e caem no desespero com a perda de uma jóia de uso pessoal, cujo desaparecimento è o meio de citá-los a cavaleiro de possíveis assaltos da cobiça e da violência.
E existem, ainda, aqueles outros que se abastecem no guarda-roupa recheado e gritam contra o costureiro que se desviou do modelo encomendado; os que são donos de casa solida e adoecem por não conseguirem abatê-la, de pronto, a fim de reconstruí-la segundo novos caprichos; os que se aboletam em automóvel acolhedor, mas inquietam-se por não poderem troá-lo, de imediato, pelo carro de último tipo, e os que se sentam a mesa provida de cinco pratos diferentes e encolerizam-se por não encontrarem o quitute predileto.
"Bem-aventurados os aflitos!" - Disse Jesus.
Felizes, sim, de todos os que carregam seus fardos com diligencia e serenidade, mas estejamos convictos de que toda aflição excedente complica o itinerário da vida e corre por nossa conta.

Emmanuel - Aulas da Vida.

terça-feira, 9 de março de 2010

ESTRANHA CRISE

063 Emmanuel

O mundo vem criando soluções adequadas para a generalidade das crises que o atormentam.

A carência do pão, em determinados distritos, é suprida, de imediato, pela superprodução de outras faixas de terra.

Corrige-se a inflação, podando a despesa.

O desemprego desaparece pela improvisação de trabalho.

A epidemia é sustada pela vacina.

Existe, porém, uma crise estranha - e das que mais afligem os povos - francamente inacessível à intervenção dos poderes públicos, tanto quanto aos recursos da ciência nas conquistas modernas. Referimo-nos à crise da intolerância que, desde o travo de amargura, que sugere o desânimo, à violência do ódio, que impele ao crime, vai minando as melhores reservas morais do Planeta, com a destruição conseqüente de muitos dos mais belos empreendimentos humanos.

Para a liquidação do problema que assume tremendo vulto em todas as coletividades terrestres, o remédio não se forma de quaisquer ingredientes políticos e financeiros, por ser encontrado tão-somente na farmácia da alma, a exprimir-se no perdão puro e simples.

O perdão é o único antibiótico mental suscetível de extinguir as infecções do ressentimento no organismo do mundo. Perdão entre dirigentes e dirigidos, sábios e ignorantes, instrutores e aprendizes, benevolência entre o pensamento que governa e o braço que trabalha, entre a chefia e a subalternidade.

Consultem-se nos foros - autênticos hospitais de relações humanas - os processos por demandas, questões salariais, divórcios e desquites baseados na intransigência doméstica ou na incompatibilidade de sentimentos, reclamações, indenizações e reivindicações de toda ordem, e observe-se, para além dos tribunais de justiça, a animosidade entre pais e filhos, a luta de classes, as greves de múltiplas procedências, as queixas de parentela, os duelos de opinião entre a juventude e a madureza, as divergências raciais e os conflitos de guerra, e verificaremos que, ou nos desculpamos uns aos outros, na condição de espíritos frágeis e endividados que ainda somos quase todos, ou a nossa agressividade acabará expulsando a civilização dos cenários terrestres.

Eis por que Jesus, há quase vinte séculos, nos exortou perdoarmos aos que nos ofendam setenta vezes sete, ou melhor, quatrocentos e noventa vezes.

Tão-só nessa operação aritmética do Senhor, resolveremos a crise da intolerância, sempre grave em todos os tempos. Repitamos, no entanto, que a preciosidade do perdão não se adquire nos armazéns, por que, na essência, o perdão é uma luz que irradia, começando de nós.

(Do livro "Mãos Unidas", "A Estranha Crise", Emmanuel, Francisco C. Xavier)

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Realização:
Instituto André Luiz  http://www.institutoandreluiz.org/

sexta-feira, 5 de março de 2010

ENCANTE-SE

countrycoloridosLuMonteiro_-_F_(47) Você já se encantou alguma vez com coisas simples?
Com a água que cai, límpida e transparente, tocando sua pele com carinho, deixando-a aveludada e perfumada...
Com a planta de mil folhas, onde se escondem os vasos condutores da seiva, nos traços mais perfeitos...
Com o mar, na sua imensidão, suas tonalidades esverdeadas e a luz beijando a superfície no vai e vem...
Com o inseto minúsculo, camuflando o seu mini-sistema de vida, com asas desenhadas pelo Pintor perfeito...
Com o sol longínquo, a abraçar seu corpo ofertando poderosa energia em toda a extensão...
Com a inocência da criança, que acredita que o mundo já é perfeito, distribuindo o sorriso sincero e a confiança permanente...
Com a fidelidade dos animais domésticos...
Com a diversidade de raças, rostos e cores que dão vida ao planeta...
Com as cores do arco-íris que se confundem e ao mesmo tempo são distintas...
Com a risada sincera e desembaraçada que limpa a alma e o coração...
Com os alimentos, na sua multiplicidade de cores e sabores que saciam a fome e mantêm as energias das células, sustentando a vida...
Com as montanhas, em múltiplas e sucessivas camadas, sumindo no horizonte...
Com a alegria que brota dos corações, entre amigos sinceros...
Com a inteligência dos homens, que a cada segundo é superada por novas e úteis descobertas...
Com o poder do pensamento, que transforma tudo em realidade...
Com as lições de amor que o meigo Rabi da Galiléia nos deixou...
Enfim, você já se encantou alguma vez com coisas simples como um gesto sincero, sem disfarce?
Com o olhar seguro, sem desvio?
Com o toque suave, com energia?
Com o pensamento puro, sem hipocrisia?

Pense nisso!

As imagens impressas em calendários, cartões postais, folhetos, existem porque alguém se encantou com essas paisagens, flores, animais ou algum detalhe da natureza...
E não precisa muito esforço para perceber essas belezas singelas com que a natureza enfeita nossos caminhos diários.
Vale a pena se deixar encantar com as coisas simples que estão ao nosso redor...
Pense nisso e aproveite as oportunidades!
Encante-se com as coisas simples da vida! 

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.

www.momento.com.br

segunda-feira, 1 de março de 2010

Algum Serviço

012 Não afirmes que o serviço na Terra se constitui unicamente de provas e sofrimentos.
A escola expõe o desafios das lições, mas é sempre lembrada por celeiros de alegria inesquecíveis.
Observa e descobriras a Bondade Eterna selando a vida em toda parte.
Existem montanhas ásperas, no entanto, em seguida a cada uma habitualmente se estende a  planície por imenso tapete de relva.
O espinheiral esconde farpas, mas oferece rosas.
O pântano é uma chaga do solo, porem, a fonte é uma benção.
A argila pode ser considerada na condição de barro obscuro, entretanto, quando devidamente trabalhada faz-se o tesouro da porcelana.
Desafetos costumam surgir, contudo, cada coração verdadeiramente amigo vale muito mais que a multidão dos adversários.
Cada lagrima que se verte ou que se vê esta cercada por milhões de sorrisos.
Por vezes, repontam grito de desespero, entre as criaturas, no entanto, ninguém conseguira contar as preces de paz e amor que se elevam, cada dia, da Terra para os Céus.
Em determinadas ocasiões, crises e conflitos explodem no caminho, porem, as horas de tranqüilidade e esperança, regozijo e beleza são inumeráveis no curso de cada existência.
Quando a tribulação te bata à porta responde com a paz que possas articular.
Deus criou todas as instalações e vantagens, suportes e benefícios que sustentam a vida e garantem o equilíbrio do mundo, mas ha sempre, em nosso próprio favor, algum serviço que nos compete fazer.
Meimei- Aulas da Vida.