O amor não reclama nem incrimina; não se cansa nem exige recompensa;
não se desespera nem se irrita; não agride nem domina os outros;
não subestima nem se subleva. É sempre uma bênção conciliadora e calmante, cujas nascentes estão em Deus.
Os homens clamam pelo amor e ardem vitimados pelos desejos do ego apaixonado.
Reclamam da solidão e não se acercam de outros solitários para
os acompanhar.
Pedem ternura e aprisionam, nos seus cárceres de luxúria, aqueles que se propõem a envolvê-los com carinho.
São escravos impondo submissão.
O amor é um ato de libertação, por isso, quem ama é livre, missionário da liberdade dos outros.
O amor se encontra no coração dos homens, porém, nem todos se
dão conta, assemelhando-se a determinado animal que carrega madeira de sândalo e jóias muito desejadas e de alto preço, mas, de cujo valor não se apercebe.
A flor de lótus medra no lodaçal e se nutre da água que a mantém
fresca. Assim também o amor frondeja nas paixões, mas nutre-se
da água divina que flui do Pai Criador.
Amor é Vida."
(Divaldo P. Franco por Eros. in: A um passo da imortalidade)
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