Essencialmente,
tudo aquilo que decretamos ou sentenciamos tornar-se-á nossa "real
medida": como iremos viver com nós mesmos e com os outros.
O ser humano é um verdadeiro campo magnético, atraindo pessoas e situações, as
quais se sintonizam amorosamente com seu mundo mental, ou mesmo de forma
antipática com sua maneira de ser. Dessa forma, nossas afirmações prescreverão
as águas por onde a embarcação de nossa vida deverá navegar.
Com freqüência, escolhemos, avaliamos e emitimos opiniões e, consequentemente,
atraímos tudo aquilo que irradiamos.
A psicologia diz que uma parte considerável desses pensamentos e experiências,
os quais usamos para julgar e emitir pareceres, acontece de modo automático, ou
seja, através de mecanismos não perceptíveis.
É quase inconsciente para a nossa casa mental o que escolhemos ou opinamos, pois,
sem nos darmos conta, acreditamos estar usando o nosso "arbítrio", mas,
na verdade, estamos optando por um julgamento pré determinado e estabelecido por
"arquivos que registram tudo o que nos ensinaram a respeito do que
deveríamos fazer ou não, sobre tudo que é errado ou certo.
Poder-se-á dizer que um comportamento é completamente livre para eleger um conceito
eficaz somente quando as decisões não estão confinadas a padrões mentais
rígidos e inflexíveis, não estão estruturadas em conceitos preconceituosos e
não estão alicerçadas em idéias ou situações semelhantes que foram vivenciadas
no passado.
Nossos julgamentos serão sempre os motivos de nossa liberdade ou de nossa prisão
no processo de desenvolvimento e crescimento espiritual.
(do livro
"Renovando Atitudes", por Hammed/Francisco do Espírito Santo Neto)