Para Sentir

“Só devemos dizer aquilo que o coração pode testificar mediante atos sinceros, porque, de outra forma, as afirmações são simples ruído sonoro de uma caixa vazia.”

Texto extraído do livro BOA NOVA, Lição 10 – O Perdão - Psicografia de Francisco Cândido Xavier, por Humberto de Campos

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

PARA CRESCER, VALORIZE-SE


Redação do Momento Espírita
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=495&let=P&stat=0

Enorme grupo de almas humanas vem se arrastando do atraso à ignorância, há longo tempo, conforme as posições mentais em que se aprisionam.

Quantos são aqueles que nunca se sentem em boas condições para as atividades nobres da vida?

Quantos os que juram não ser capazes de estudar, de falar em público nem em privado, de escrever uma carta ou um bilhete sequer?

E os que afirmam não saber conversar com maturidade; não saber discutir sobre as próprias ideias, com lucidez, junto a quem pensa diferente?

É grande a quantidade de gente que segue dizendo, com toda convicção, que não sabe dirigir um automóvel, que não sabe cozinhar uma mínima alimentação para si mesma, que não sabe organizar seus aposentos, e assim por diante.

O que se mostra muito estranho nesses quadros é que raros, dentre esses indivíduos, fazem algum esforço para aprender o que não sabem, para superar as próprias limitações, como se o simples fato de garantir que não sabem lhes desse alguma satisfação.

Quem sabe até por não se dar conta da importância de sair das teias da ignorância, a fim de penetrar intensamente o clima da vida.

Alguns alegam, “gloriosos”, que não entendem matemáticas ou geografias. Há os que detestam os estudos de psicologia, outros, os de história.

Vários não entendem nada de biologia, enquanto um grande número não se interessa pela própria língua com que se expressa, relaxando nas regras mais mínimas.

A condição de não saber parece inalterada para muita gente, que não vê qualquer importância em saber isso ou aquilo, já que sempre viveu sem saber.

Alegam uns, “nunca gostei”, “não consigo entender”, “não quero nem saber”, enquanto outros exageram: “não quero nem saber e tenho raiva de quem sabe”.

Seria muito importante, para o progresso individual, que cada coisa não sabida fosse buscada, desde que representasse verdadeiro valor para a existência.

Seria valioso se a ignorância não fosse um desastre intelectual e moral consentido, mantido e cuidado por esses guardiões do atraso chamados acomodação, má vontade, desinteresse...

É lógico que ninguém cobrará conhecimentos universitários de quem não teve os primeiros passos da escolaridade; tampouco, ninguém quererá que todos dominem conhecimentos integrais de tudo.

A questão é bem outra, como se pode verificar.

Cada um, no nível em que se acha, deveria buscar superar-se, procurando conquistar os elementos em torno do campo de atividades e relacionamentos em que se move.

Alguém que consiga falar melhor, comunicando-se melhor, entenderá melhor e, sem dúvida, se sentirá melhor diante de si mesmo.

Aquele que possa localizar-se no mundo, sabendo quem são, onde se encontram e como são seus vizinhos geográficos, possivelmente viverá melhor.

Quem consiga compreender os episódios vividos por sua sociedade, podendo associar com ocorrências passadas dessa mesma comunidade, indubitavelmente terá outra visão do mundo, e, assim, viverá com mais lucidez.

Somente com a consciência do quanto é importante evoluir para deus, seja pelo conhecimento das coisas da terra, seja por meio das coisas do céu, a pessoa conseguirá progredir superando seus limites.

Valorizando-se e imprimindo em seu roteiro terrestre o progresso esperado, que não vem de Deus “de graça”, mas vem de Deus para aqueles que fazem a sua parte, você contará, só então, com a ajuda celeste.

Não se desmereça, mostrando-se sempre incapaz.

Disponha-se a ler um jornal, uma revista, um livro. Aprenda a perguntar a quem estudou a sua frente, de modo a entender melhor.

Desenvolva o gosto por palestras sobre questões que você gostaria de conhecer ou entender melhor.

Cultive o interesse por filmes, por teatro, por tudo que lhe permita obter outros ângulos de diversas situações da vida.

Esforce-se, aprenda, supere-se e experimentará o que significa penetrar os segredos da vida ou os mistérios de deus.

Agindo assim, descobrirá, por fim, como é bom enxergar através de horizontes mais amplos, como é bom aumentar a própria luz para andar com segurança e firmeza pelos caminhos humanos.

Pense nisso!

Equipe de Redação do Momento Espírita, adaptado do cap. 8 do livro Para uso diário, ed. Fráter Livros Espíritas.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Viver ou Juntar dinheiro?

não que necessariamente saiamos esbanjando cada moedinha q encontrarmos no fundo da carteira, mas a reflexão a seguir vale a pena. A a tão sonhada aposentadoria deve ser planejada sim, mas pra isso não se deve estrangular o presente de maneira a “sofrer” de tal forma como vemos tantos por aí.

(Max Gehringer)
Há determinadas mensagens que, de tão interessantes, não precisam nem sequer de comentários. Como esta, que recebi certa vez.
“Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30 mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais. E assim por diante. Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei. Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis. Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na conta bancária. É claro que não tenho esse dinheiro. Mas, se tivesse, sabe o que esse dinheiro me permitiria fazer? Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade. Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro com prazer e por prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida”.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Jardins

Transformar a terra inculta em um oásis de beleza ou deixa-la entregue às ervas daninhas e espinheiros é opção pessoal.

Assim nos jardins das nossas vidas. Podemos ser indiferentes e ociosos, relegando tudo ao descaso, nada realizando de bom, de belo, de útil.

Ou podemos optar por semear flores de alegria, rosas de ventura. Quiçá apenas umas tímidas violetas de discreto perfume.

Contudo, não sejamos dos que erguem espinheiros. Tornemo-nos jardineiros cuidadosos a fim de que, pelas veredas por onde transitarmos, deixemos o perfume e a beleza das nossas ações.

* * *

Semeando estrelas, seremos convidados a espancar trevas.

Semeando esperanças, haveremos de nos tornar luzeiros para corações entristecidos.

Onde quer que estejamos, sempre poderemos semear as luzes do amor e da esperança.

(Redação do Momento Espírita, com base no texto Os jardins de nossas vidas, publicado na Revista Seleções Reader´s Digest, junho.1998 e no verbete Sementeira, do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

VIDRAÇA

Imagine sua vida através de uma vidraça.
Deixe a vidraça livre e limpa para irradiar a luz do amor do Pai.
As vidraças escuras e fechadas não deixam entrar a proteção que Deus nos dá e restaura todos os dias.
Abra a vidraça do coração e a liberdade será sentida nos pequenos gestos quando encontrar Deus.

Mensagem Recebida pelo Grupo de Estudos de Psicografia da
Fraternidade Francisco de Assis em 30/04/2010

http://www.fraternidadeassis.com.br/

terça-feira, 17 de agosto de 2010

alerta da porta de um espaço terapêutico

Recebi estas palavras de uma amiga e achei muito bom! Pena q não sei onde onde fica este espaço terapêutico q se encontra esse aviso…. Então, aproveitemos a mensagem!

O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza
O coração enfarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

Preste atenção!

O plantio é livre, a colheita, obrigatória ... Preste atenção no que você esta plantando, pois será  a mesma coisa que irá colher!!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Caridade do Pensamento

Sabemos todos que o pensamento é onda de vida criadora, emitindo forças e atraindo-as, segundo a natureza que lhe é própria. Fácil entender, à vista disso, que nos movemos todos num oceano de energia mental.

Cada um de nós é um centro de princípios atuantes ou de irradiações que liberamos, consciente ou inconscientemente. Sem dúvida, a palavra é o veículo natural que nos exprime as idéias e as intenções que nos caracterizem, mas o pensamento, em si, conquanto a força mental seja neutra qual ocorre à eletricidade, é o instrumento genuíno das vibrações benéficas ou negativas que lançamos de nós, sem a apreciação imediata dos outros.

Meditemos nisso, afastemos do campo íntimo qualquer expressão de ressentimento, mágoa, queixa ou ciúme, modalidades do ódio, sempre suscetível de carrear a destruição.

Se tens fé em Deus, já sabes que o amor é a presença da luz que dissolve as trevas. Cultivemos a caridade do pensamento. Dá o que possas, em auxílio aos outros, no entanto, envolve de simpatia e compreensão tudo aquilo que dês.

No exercício da compaixão, que é a beneficência da alma, revisa o que sentes, o que desejas, o que acreditas e o que falas, efetuando a triagem dos propósitos mais ocultos que te inspirem, a fim de que se traduzam em bondade e entendimento, porque mais dia menos dia, as nossas manifestações mais íntimas se evidenciam ou se revelam, inelutavelmente, de vez que tudo aquilo que colocarmos, no oceano da vida, para nós voltará.

Autor: Espírito Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: Paciência

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Reações Violentas

Está se tornando algo comum as pessoas reagirem com violência ao mal que lhes acontece, ou àquilo que está em desacordo com os seus desejos.

Exatamente como a criança indisciplinada reage, gritando, jogando coisas quando suas vontades não são atendidas, as pessoas estão se permitindo agredir, revidar.

Quando o trânsito está lento há os que xingam a administração pública que não planeja vias melhores para o escoamento rápido dos veículos.

Se a loja informa que o artigo em oferta acabou, há os que se acham no direito de agredir os funcionários, acusando-os de propaganda enganosa.

Se o caixa se engana no troco, logo se afirma que ele é um indivíduo desonesto, desejando engordar o próprio salário.

Se a empregada pede para sair um pouco mais cedo, dizendo que deve levar o filho ao médico, logo alguém diz que ela não deseja trabalhar, que está inventando mentiras.

Se alguém esbarra em outra pessoa na rua, de imediato gritam alguns que o sujeito é mal educado, malcriado. Um abuso!

Em síntese, estamos vivendo uma época de muita agressividade. E nos queixamos da violência que toma conta das ruas, sem atentarmos que nós mesmos, muitas vezes, também agimos com violência.

Conta-se que um grande militar, desejando se espiritualizar, escolheu um sábio religioso e lhe perguntou:

- Onde começa o inferno?

O pensador experiente meditou e falou:

- Por que um homem sem escrúpulos deseja saber onde começa o inferno? Cheio de armas destruidoras de vida, acerca-se de mim para perguntas tolas. O que espera que lhe diga, eu, que sou um homem de paz e justiça?

Antes que continuasse, o militar o interrompeu, levantando a espada e exigindo, cheio de raiva, que o sábio o respeitasse.

Sem qualquer receio, o homem velho esclareceu:

- Aqui começa o inferno: na raiva descontrolada.

O guerreiro compreendeu e num gesto rápido, tornou a colocar na bainha a espada, pedindo desculpas.

O sábio então o esclareceu:

- Homem, nesse seu gesto começa o céu.

* * *

A raiva pode ser comparada a uma faísca portadora do poder de atear grandes incêndios. Basta uma palavra mal pensada, um gesto imprevisto para a gerar.

Quando solta, desencadeia conflitos inúteis e destruidores.

O homem que alimenta a raiva e se deixa dominar por ela, se torna bruto e violento.

Os antídotos para a raiva são a humildade que leva o indivíduo a reconhecer a própria fragilidade; a paciência, que lhe permite acompanhar o desenvolvimento da questão; a tolerância que entende a dificuldade alheia; enfim, o amor que é abençoada luz em todas as circunstâncias.

Fonte:
Livro Perfis da vida, cap 6.

www.momento.com.br

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A Melodia do Silêncio

Repara a melodia do silêncio nas criações divinas.
No Céu, tudo é harmonia sem ostentação de força.
O Sol brilhando sem ruído...
Os mundos em movimento sem desordem...
As constelações refulgindo sem ofuscar-nos...
E, na Terra, tudo assinala a música do silêncio, exaltando o amor infinito de Deus. A semente germinando sem bulício...

A árvore ferida preparando sem revolta o fruto que te alimenta...

A água que hoje se oculta no coração da fonte, para dessedentar-te amanhã...

O metal que se deixa plasmar no fogo vivo, para ser-te mais útil... O vaso que te obedece sem refutar-te as ordens... Que palavras articuladas lhes definiriam a grandeza? É por isso que o Senhor também nos socorre, através das circunstâncias que não falam, por intermédio do tempo, o sábio mudo.

Não quebres a melodia do silêncio, onde tua frase soaria em desacordo com a Lei de Amor que nos governa o caminho!

Admira cada estrela na luz que lhe é própria...
Aproveita cada ribeiro em seu nível...

Estende os braços a cada criatura dentro da verdade que lhe corresponda à compreensão...

Discute aprendendo, mas, porque desejes aprender, não precisas ferir.

Fala auxiliando, mas não te antecipes ao juízo superior, veiculando o verbo à maneira do azorrague inconsciente e impiedoso.  "Não saiba tua mão esquerda o que deu a direita" – disse-nos o Senhor.

Auxilia sem barulho onde passes.

Recorda a ilimitada paciência do Pai Celestial para com as nossas próprias faltas e ajudemos, sem alarde, ao companheiro da romagem terrestre que, muitas vezes, apenas aguarda o socorro de nosso silêncio, a fim de elevar-se à comunhão com Deus.

Meimei - Chico Xavier